E o urso de ouro vai para.... "Synonymes"

E o urso de ouro vai para.... "Synonymes"
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Também na última edição da Berlinale com Dieter Kosslick como diretor, o júri da competição internacional honrou filmes com críticas políticas e sociais. Filmes fortes e sérios em vez de entretenimento.

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Das mãos de Juliette Binoche, o israelita Nadav Lapid conquistou o prémio máximo do Festival de Berlim com "Synonymes", o retrato de um jovem ex-militar que rejeita o seu país natal para viver em França. A história é baseada no percurso do próprio realizador e evoca a noção de nacionalidade e questiona o que significa esar perdido entre duas culturas.

"A única coisa que me interessa, no fim de contas, é a verdade do momento. Encontrar, remexer no interior do momento e ir o mais longe possível. Foi assim que trabalhámos", explica Nadav Lapid.

O júri atribuiu o urso de prata ao último trabalho do francês François Ozon. Chama-se "Grâce à Dieu" e aborda o escândalo de pedofilia que atinge o arcebispado de Lyon, onde o cardeal Philippe Barbarin está a ser julgado pelo encobrimento do abuso sexual sistemático de crianças por parte do padre Bernard Preynat.

"É complicado, devo admitir que vou pensar sobre isto novamente na próxima vez porque há muita resistência, há muitas reações violentas, há pessoas que não querem que e sse filme saia, que seja visto - então é um combate permanente, mas nada comparado com o das vítimas reais", confessa o realizador.

No capítulo do Melhor Argumento ficou escrito o nome de Roberto Saviano, que coassinou a história de "La Paranza dei Bambini", Os prémios de representação distinguiram os chineses Wang Jingchun e Yong Mei, protagonistas do mesmo filme, "So Long My Son", de Wang Xiaoshuai.

"Também na última edição da Berlinale com Dieter Kosslick como diretora, O juri da competição internacional honrou filmes com críticas políticas e sociais. Filmes fortes e sérios em vez de entretenimento", explica o enviado especial da Euronews, Wolfgang Spindler.

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