Médicos apontam para cura de segundo paciente com HIV

Médicos apontam para cura de segundo paciente com HIV
Direitos de autor /FW1F/Andrew Heavens
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De  Ana Serapicos
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Homem britânico foi submetido a um transplante de medula óssea há três anos e há 18 meses que não toma antirretrovirais

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O "Paciente de Londres" é o que os médicos dizem ser o segundo caso de sucesso em todo mundo na cura do HIV.

Desta vez, um homem britânico, identificado como "Paciente de Londres" foi submetido a um transplante de medula óssea de um dador com uma mutação genética rara: Resistência ao vírus HIV.

Já passaram três anos desde que foi feito o transplante e 18 meses desde que o paciente britânico deixou de tomar antirretrovirais. Desde então, nenhum teste revelou a presença do HIV.

O caso do "Paciente de Londres" foi divulgado esta segunda-feira pela revista britânica Nature, mas os médicos são cautelosos e dizem que é "prematuro demais" declarar que o paciente está oficialmente curado.

O "Paciente de Londres" foi submetido ao transplante de medula óssea para tratar a leucemia de que sofria, tal como o primeiro caso de cura de HIV no mundo, Timothy Ray Brown. 

"Paciente Berlim", o primeiro caso de cura do HIV

Timothy Ray Brown foi o primeiro caso de sucesso na cura do HIV. Apesar de ser natural dos EUA, ficou conhecido como o "Paciente de Berlim" porque vivia e foi tratado em Berlim.

Timothy Ray estava a fazer quimioterapia contra a leucemia, em 2007. Os tratamentos não funcionaram e Ray decidiu partir para o transplante. Ray foi então submetido a dois transplantes de medula óssea de um dador com uma mutação genética na proteína CCR5, que faz com que a pessoa seja resistente ao HIV. 

Timothy Ray Brown

Brown esteve às 'portas da morte' logo após o transplante, por ter tomado um tipo de medicação não adequada, a qual agora nem sequer é usada. Mais tarde começou a mostrar melhorias, e, em 2010, foi dado como totalmente curado do vírus, tornando-se assim o primeiro homem a ser curado do vírus HIV.

Várias pessoas, ao longo dos anos, tentam curar-se com este tipo de tratamento, através de transplante da medula óssea, mas, na grande percentagem dos casos clínicos, o vírus regressa.

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