Quatro novas moções sobre o "brexit" votadas em Londres: saiba quais

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De  Francisco Marques
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Parlamento britânico volta a enfrentar-se para tentar desbloquear o impasse no processo de "divórcio" com a União Europeia

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O Parlamento do Reino Unido volta a ser palco, em Londres, de um confronto na Casa dos Comuns, a câmara baixa, para debater quatro moções sobre o "brexit", o processo de saída da União Europeia, aceites previamente pelo presidente da Assembleia, o já famoso "speaker" John Bercow, de um total de oito propostas.

As oito propostas (a negrito as quatro eleitas para votação)

- Moção A (John Baron, Conservador): Direito unilateral do Reino Unido abdicar do plano de recurso para a fronteira das irlandas, o popular "backstop" -- nova proposta;

- Moção B (John Baron, Conservador): Saída sem acordo em caso de não aprovação do acordo com a União Europeia estabelecido pela primeira-ministra Theresa May -- uma moção similar recebeu 160 votos a favor na semana passada, mas teve 400 contra;**

- Moção C (Ken Clark, Conservador)**: União Aduaneira alargada a ser negociada com a União Europeia -- uma outra versão desta moção ficou na sexta-feira a apenas seis votos da maioria;

- Moção D (Nick Boles, Conservador): Mercado Comum 2.0, o que implica a adesão britânica à Associação Europeia do Comércio Livre, à imagem do que sucede com a Noruega -- na sexta-feira apenas 188 deputados a apoiaram contra 283;

- Moção E (Peter Kyle e Phil Wilson, Trabalhistas): Votação popular de confirmação para qualquer acordo de "brexit" aprovado pelo Parlamento antes de ser implementado -- foi a mais votada na última ronda, 268, mas teve 295 deputados contra;

- Moção F (Graham Jones, Trabalhista, e Dominic Grieve, Conservador): Voto popular para evitar um "brexit" sem acordo, caso o Governo no consiga convencer os Comuns -- nova proposta;

- Moção G (Joanna Cherry, Partido Nacional Escocês): Supremacia parlamentar através de uma série de passos para evitar a saída da União Europeia sem acordo, primeiro através de um novo adiamento sem no houver acordo a 10 de abril, se não houver abertura de Bruxelas, a 11 de abril os deputados devem votar por uma saída sem acordo ou pela revogação do Artigo 50 -- uma outra proposta de Joanna Cherry foi já rejeitada, mas esta é nova;

Moção H (George Eustice, Conservadores): Propunha a readesão do Reino Unido à Associação Europeia do Comércio Livre tão breve quanto possível e a abertura da negociação de "protocolos adicionais" sobre a fronteira irlandesa e o comércio agroalimentar.

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