O presidente do Myanmar não concedeu amnistia a dois jornalistas que documentaram a violência dos militares do país sobre a minoria Rohingya.
Wa Lone e Kyaw Soe Oo vão ficar na prisão. Os dois jornalistas, vencedores do prémio Pulitzer de 2018, não foram contemplados pela amnistia do presidente do Myanmar, concedida a 9500 detidos.
Uma decisão que pune ambos os profissionais por terem documentado a atuação violenta dos militares do país sobre a minoria Rohingya.
Recentemente o mesmo trabalho valeu-lhes o Prémio Mundial de Liberdade de Imprensa da UNESCO.
Em declarações à comunicação social, o advogado dos jornalistas, Khin Maung Zaw, afirmou que "isto prejudica o prestígio o país, prejudica a liberdade de imprensa, a liberdade de informação e a liberdade de expressão. Tudo isto sai prejudicado por esta decisão".
Os repórteres da agência de notícias Reuters estão presos por relatarem violações de direitos humanos, desde 12 de dezembro de 2017. Foram condenados a sete anos de prisão.