Julian Assange não se rende à extradição

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De  Patricia Tavares
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O fundador do Wikileaks enfrenta a possibilidade de julgamento em território norte-americano, devido a um casos de fuga de informação classificada mais polémicos da história.

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O fundador do Wikileaks não se rende à extradição para os Estados Unidos. Julian Assange enfrenta a possibilidade de julgamento em território norte-americano, devido a um casos de fuga de informação classificada mais polémicos da história. Em tribunal a defesa de Assange não recua, dizendo que se trata de um caso de vida ou de morte.

"Estamos claramente preocupados com a dureza da sentença de ontem, mas agora temos de encarar o processo de extradição e prepararmo-nos para ele - é esse o nosso objetivo",  disse a advogada de Assange, Jennifer Robinson.

A advogada do fundador do Wikileaks prepara-se para uma longa luta e receia que Assange possa ser torturado nos Estados Unidos se houver extradição.

O relações públicas de Assange acrescenta: "se um jornalista pode ser extraditado só porque um país não gosta do que se diz dele nos media, isso abre um precedente para a possibilidade de todos os jornalistas do mundo poderem ser extraditados, para os países em questão" - avança o relações públicas de Assange.

Esta quarta-feira, o ativista australiano foi punido com 50 semanas de prisão no Reino Unido, por violação de uma medida de coação. A defesa está disposta a ir até ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, nesta batalha contra a extradição de Assange.

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