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Rumo às eleições europeias: A integração dos migrantes em Münster

Rumo às eleições europeias: A integração dos migrantes em Münster
Direitos de autor 
De João Paulo Godinho & Jona Kallgren & Meab McMahon
Publicado a
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Cidade alemã tem sido um exemplo de integração de migrantes na sociedade, apesar das críticas de vários partidos à entrada de mais refugiados no país.

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Münster é a mais recente paragem da viagem da euronews pela Europa na contagem decrescente para as eleições europeias.

Esta cidade alemã tem sido considerado um exemplo na integração de migrantes na sociedade e é um ponto de partida de eleição para observar o sistema de quotas existente na Alemanha e que o país quer implementar para migrantes no resto da União Europeia.

O sistema tem dado provas de bom funcionamento e isso significa que os migrantes estão espalhados por todo o país, muitos deles nesta cidade, assim como em qualquer outra cidade na Alemanha. E é em Munster que encontramos uma associação que promove a integração e aproximação entre migrantes e cidadãos alemães através do cinema.

“Vamos mostrar um filme neste pequeno cinema. Fazemos isso há mais de três anos. E o objetivo é que os alemães, os sírios e os refugiados se conheçam”, conta Salah Alkhalaf, migrante sírio na Alemanha, já a dominar a língua germânica.

Questionado sobre o impacto pessoal de ver partidos, como o AfD, demonstrarem a sua oposição à entrada de mais refugiados, Salah Alkhalaf assume que o tema está bem presente no dia a dia e que está atento ao sufrágio do próximo domingo.

“Nós acompanhamos isso desde o início. É muito interessante para nós saber quem vai ganhar esta eleição. Porque, no final do dia, tem muito a ver connosco. Quem vencer a eleição terá um grande impacto sobre os refugiados aqui na Alemanha. Especialmente por causa da situação atual", frisou.

Por sua vez, Nora Meyer, fundadora da organização do cinema migrante, rejeita mesmo a utilização do termo 'refugiado'.

“Nunca entendi o termo 'crise de refugiados'. Eles são pessoas que vieram para a Alemanha porque precisavam de ajuda. E neste projeto parámos de usar o termo "refugiados" há mais de um ano. Porque pensamos que somos todos pessoas de Münster, com ou sem passado de migrante. E todos nós trabalhamos juntos para fazer projetos em conjunto”, conclui.

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