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Junta militar do Sudão cancela acordos com oposição

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Direitos de autor  REUTERS/Stringer
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Pelo menos 35 pessoas morreram, de acordo com o último balanço do Conselho dos Médicos do Sudão, após os militares terem invadido e atacado um acampamento de manifestantes, montado em frente ao quartel-general do exército de Cartum.

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A junta militar, que atualmente governa o Sudão, anunciou, esta terça-feira, que vai cancelar todos os acordos com os líderes da oposição e que vai convocar novas eleições no prazo máximo de nove meses.

O anúncio ocorreu após um dos piores dias de violência depois do afastamento do presidente Omar al-Bashir, em abril.

Pelo menos 35 pessoas morreram, de acordo com o último balanço do Conselho dos Médicos do Sudão, após os militares terem invadido e atacado um acampamento de manifestantes, montado em frente ao quartel-general do exército de Cartum.

Segundo a organização, pelo menos 116 pessoas ficaram feridas.

A Associação de Profissionais Sudaneses, que lidera os protestos, acusou a junta militar de perpetrar "um massacre".

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou o uso excessivo da força pelos militares sudaneses contra os civis.

Num comunicado, lido na televisão nacional, a junta militar expressou a sua "tristeza pela maneira como os eventos escalaram", afirmando que a operação tinha como alvo "arruaceiros e pequenos criminosos".

Os militares anunciaram, ainda, que será nomeado, de imediato, um Executivo para governar o país até às eleições legislativas, que serão organizadas sob supervisão internacional.

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