O serviço fúnebre de Imre Nagy, em 1989, tornou-se num acontecimento simbólico da mudança do regime e o discurso de Viktór Orbán, que em 2010, viria a assumir o cargo de primeiro-ministro, deu novo alento ao povo húngaro.
Viktor Orbán e a esposa colocaram, este domingo, uma rosa branca no túmulo do primeiro-ministro Imre Nagy, executado após a revolução de 1956 e sepultado em 1989. Com este gesto, o primeiro-ministro húngaro deu início às celebrações do 30º aniversário da mudança do regime húngaro, que decorrem ao longo dos próximos 12 meses.
Depois de décadas sob o regime comunista, foi uma experiência revolucionária para muitos húngaros, em 1989, poderem falar sobre a revolução húngara de 1956, completamente aniquilada pelos tanques soviéticos.
O serviço fúnebre de Nagy tornou-se num acontecimento simbólico da mudança do regime e o discurso de Viktór Orbán, que em 2010, viria a assumir o cargo de primeiro-ministro, deu novo alento ao povo húngaro.
Se há trinta anos, Viktor Orbán era visto como uma esperança de democracia e liberdade na Europa de Leste, em setembro de 2018, o Parlamento Europeu votou a favor de uma proposta que instava o Conselho a determinar a existência de um risco de violação grave do Estado de direito e da democracia por parte do Executivo húngaro.