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Quatro acusados na queda do voo MH17

Quatro acusados na queda do voo MH17
Direitos de autor  REUTERS/Eva Plevier
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De Rodrigo Barbosa com AFP / EFE / Reuters
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Três russos e um ucraniano ligados aos separatistas serão julgados por homicídio na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, abatido em 2014 sobre o Leste da Ucrânia

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Três russos e um ucraniano irão enfrentar acusações de homicídio pela queda do voo MH17 da Malaysia Airlines em 2014, abatido com um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia, controlado por separatistas pró-russos.

Entre os acusados está Igor Girkin, um dos principais líderes separatistas no início do conflito, Sergei Dubinskiy, que segundo Kiev terá ligações com os serviços secretos do Exército russo, Oleg Pulatov, ex-oficial das forças armadas russas, e o ucraniano Leonid Kharshenko.

O procurador Fred Westerbeke, que dirige a equipa de investigação holandesa, diz que "o seu objetivo nessa altura foi ganhar terreno às custas do Estado ucraniano e das suas forças armadas. Durante essas batalhas, foi usado armamento anti-aéreo. A procuradoria acredita que os planos e ações dos quatro suspeitos em julho de 2014 conduziram à queda do voo MH17".

O processo arrancará em março do próximo ano, mas os suspeitos deverão ser julgados à revelia, já que os investigadores não acreditam que a Rússia irá colaborar, nem entregar nenhum dos indivíduos em questão.

Mas as acusações formais foram bem recebidas por familiares de algumas das 298 vítimas mortais.

Silene, que perdeu o filho Bryce, diz que "é de certa forma um alívio", pois queria "ter uma data e nomes, é um bom começo".

Robby, que perdeu a filha Daisy, é da mesma opinião, porque "agora há uma data para o verdadeiro início do processo. Será no próximo ano, em 2020, e temos os nomes dos suspeitos neste caso".

A Rússia denunciou "acusações gratuitas" e "sem fundamento", enquanto a Ucrânia apelou a Moscovo para que "reconheça a sua responsabilidade".

O Reino Unido afirmou que o Kremlin deve "cooperar integralmente" com a procuradoria holandesa e o secretário-geral da NATO considerou a acusação formal como um "momento chave" para o "esclarecimento de toda a verdade" em torno do incidente.

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