Ministros e chefes de Governo de seis países dos Balcãs Ocidentais e de outros Estados europeus estão reunidos na Polónia, para analisar as relações entre a União Europeia e esta área dos Balcãs.
Ministros e chefes de Governo de seis países dos Balcãs Ocidentais e de outros Estados europeus estão reunidos na Polónia, para analisar as relações entre a União Europeia e esta área dos Balcãs.
Bruxelas quer aumentar a influência na região, mas não está sozinha, como realça o professor universitário Tibor Ördögh: "A Rússia também intensificou as suas atividades assim que percebeu o fortalecimento das relações ocidentais. Prova disso é a tentativa de golpe em Montenegro durante o período de adesão à NATO. Este ano, houve detenções no Kosovo pela parte russa, também com este objetivo. Na Macedónia, estão a perder terreno desde que o Gruevski partiu e o seu partido, o VMRO, enfraqueceu. Não têm as cabeças-de-ponte que tinham antes".
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, é muito amigo do presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic. O húngaro trata a União Europeia como um inimigo, embora faça parte dos 28, enquanto o sérvio espera juntar-se ao bloco.
Na semana passada, a Hungria recusou extraditar o antigo primeiro-ministro da Macedónia, Nicolas Gruevski, um aliado de Viktor Orbán,
Gruevski fugiu para Budapeste com a ajuda de diplomatas húngaros, para escapar a uma pena de prisão por abuso de poder.
O primeiro-ministro da Macedónia do Norte, Zoran Zaev, tem insistido na extradição do antigo dirigente, também indiciado noutros dossiês sobre corrupção, abuso de poder e escutas ilegais.
Entretanto, Viktor Orbán recebeu o nacionalista Milorad Dodik, que ocupa o lugar reservado aos sérvios na presidência colegial da Bósnia-Herzegovina. Dodik é considerado pelo Ocidente um aliado do presidente da Rússia, Vladimir Putin.