O navio iraquiano é acusado de fazer “contrabando” de petróleo para “países árabes”
O Irão apreendeu este domingo mais um navio “estrangeiro” no Golfo Pérsico.
A informação foi avançada pelo canal de televisão do Estado, que citou um comandante da Guarda Revolucionária. De acordo com este responsável, o navio fazia “contrabando” de petróleo para “países árabes” e os sete membros da tripulação foram detidos. Na primeira comunicação não foi identificada a nacionalidade do navio mas, ao final da tarde, a agência oficial de notícias IRNA revelou que é iraquiana.
A captura de mais um petroleiro aumenta a tensão entre Teerão e Washington, que defende a criação de uma força para proteger os navios comerciais no Estreito de Ormuz. Uma posição defendida este domingo, em Sidney, num encontro dos secretários de Estado e da Defesa norte-americanos, Mike Pompeo e Mark Esper, com os homólogos australianos, Maris Payne e Linda Reynolds.
Para Mike Pompeo, a estabilidade no Golfo Pérsico é um desejo da comunidade internacional.
“Há muitas conversas a decorrer entre todos os países. Assim como na Austrália, todos consideram que este pedido é sério. Têm mercadorias que passam pela região e que são importantes para as economias. A situação no Estreito é muito importante para os seus cidadãos e para os seus países".
A detenção deste domingo é a terceira, no golfo Pérsico, em menos de um mês.
No dia 14 de julho, o Irão capturou um petroleiro com bandeira do Panamá, acusado de contrabando de combustível. Cinco dias depois, um petroleiro sueco com bandeira britânica foi intercetado por não “não respeitar o código marítimo internacional”.