A Noruega está a investigar iodo radioativo detetado no norte do país, depois de uma explosão na Rússia ter aumentado os níveis de radiação no local.
A Noruega está a analisar pequenas quantidades de iodo radioativo detetado no norte do país. A investigação surge dias depois de uma explosão em território russo ter matado cinco engenheiros que trabalhavam com o engenho que explodiu.
Alguns especialistas e meios de comunicação suspeitam de que o incidente ocorreu com um míssil de cruzeiro, equipado com propulsão nuclear.
De acordo com Rashid Alimov, da delegação russa da Organização Não-Governamental (ONG) Greenpeace, "imediatamente depois do acidente, a radiação de fundo era 20 vezes superior ao nível normal". Os valores apresentados pela ONG foram "registados a uma distância de 30 quilómetros do epicentro".
"Podemos assumir que a radiação era ainda mais alta na zona de testes. Tudo aconteceu numa área fechada, à qual não temos acesso. Mas o mais importante é sabermos o que foi feito para proteger as pessoas", conclui Rashid Alimov.
As autoridades russas disseram que na origem da explosão esteve um acidente com o teste a um motor numa instalação militar. Só mais tarde assumiram um aumento de radiação no local, 16 vezes acima do normal.