Aumenta a tensão militar entre EUA e Rússia

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De  Nara Madeira
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Rússia acusa EUA de aumentarem a tensão militar com os recentes testes com mísseis.

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O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que os recentes testes com mísseis, realizados pelos EUA, estão a aumentar as tensões militares. Ainda assim, Sergei Ryabkov adianta que Moscovo não será empurrado para uma nova corrida ao armamento e não lançará novos mísseis, se Washington não o fizer primeiro. Uma informação avançada pela agência de notícias TASS.

Segunda-feira, o Pentágono tinha confirmado o teste com um míssil de cruzeiro, lançado a partir do solo. A primeira operação deste tipo desde que abandonou o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio, firmado com a Rússia. Os norte-americanos acusam Moscovo de violar este pacto.

Moscovo nega as acusações e diz que os EUA estavam à procura de desculpas para quebrar o compromisso. O presidente russo, Vladimir Putin, culpa Washington pelo fracasso das negociações sobre controlo de armas:

"Gostaria de lembrar que não foi a Rússia que se retirou, unilateralmente, do tratado sobre defesa antimíssil, não fomos nós que desistimos do tratado. Agora, na agenda, ainda há a questão sobre a extensão do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START). Até agora não vimos nenhum tipo de iniciativa dos nossos parceiros americanos, mesmo que as nossas propostas estejam em cima da mesa", afirmou o chefe de Estado russo.

O Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio foi negociado, e firmado, em 1987 pelo então presidente dos EUA, Ronald Reagan, e o líder soviético, Mikhail Gorbachev. Limitava o lançamento de mísseis de alcance intermédio a partir do solo, os dois países comprometiam-se ainda a não fabricar novas versões deste tipo de armamento, era permitida a investigação.

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