Pedro Sanchez apupado em Barcelona

Pedro Sanchez em Barcelona
Pedro Sanchez em Barcelona Direitos de autor Reuters
De  Cristina GinerTeresa Bizarro
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Primeiro-ministro espanhol fez uma visita surpresa à Catalunha, mas recusou encontrar-se com o Presidente do governo autonómico

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O primeiro-ministro espanhol esteve esta segunda-feira em Barcelona, mas não se encontrou com o presidente do governo catalão. Antes da visita surpresa escreveu uma carta a Quim Torra a dizer que é responsabilidade de todo representante público condenar a violência.

Pedro Sanchez escolheu destacar a polícia como símbolo do equilíbrio no combate ao que chama de discórdia civil. "Durante este momentos é muito importante garantir a moderação representada pelas forças de segurança para assegurar a coexistência posta em causa. Considero que vocês são um exemplo de profissionalismo," afirmou o primeiro-ministro espanhol.

Na troca de argumentos entre o governo central e o governo da Catalunha, a resposta a Sanchez seguiu a partir de dois remetentes.

Quim Torra, em nome da Generalitat, diz que sempre condenou toda a violência. O antecessor no cargo, Carles Puigdemont, exilado em Bruxelas, questiona o objetivo de uma visita que exclui os independentistas.

Catalães descontentes com governo central

Nas ruas, uma chuva de insultos recebeu Pedro Sanchez.  "Só visita os polícias feridos e não vai visitar os cidadãos feridos que nalguns casos se manifestavam livremente e sem violência. Parece-me que não respeita os nossos direitos," disse à euronews um manifestante.

Há quem acredite que "haverá sempre um antes e um depois da sentença [decisão do supremo tribunal de condenação dos líderes independentistas]" e que o "o que o sistema judicialb fez foi piorar a situação; bloqueá-la de forma definitiva."

Campanha eleitoral monotemática

Com eleições ao virar da esquina, a 10 de novembro, a tensão sente-se não só nas ruas, mas também na esfera política. Em plena campanha eleitoral, os partidos políticos tanto nacionais como independentistas são muito cuidadosos com as mensagens eleitorais. Qualquer declaração, qualquer gesto pode custar votos.

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