Brexit divide campanha e intenções de voto

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De  Teresa Bizarro
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Primeiro fim-de-semana na estrada a caminho das eleições de 12 de dezembro

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A menos de seis semanas das eleições antecipadas, o Reino Unido já entrou em modo de campanha eleitoral. Jeremy Corbyn esteve em Swindon, considerado o maior pólo industrial do sudoeste da Inglaterra. O líder Trabalhista mostra-se satisfeito por ter travado uma saída da União Europeia sem acordo a 31 de outubro, mas diz que os desafios não terminaram e que um Brexit desregulado atiraria o país "diretamente para os braços de Donald Trump". Para Corbyn, estariam criadas as condições para um acordo pobre com uma fatura elevada nos serviços públicos.

Boris Johnson prepara-se para deixar cair a ameaça de uma saída sem acordo. É o que diz o jornal The Times. O ainda primeiro-ministro britânico e líder conservador muda a frase de posicionamento e de "um Brexit de qualquer forma" passa a querer uma saída "imediata".

A mudança foi rapidamente criticada por Nigel Farage, o líder do Partido do Brexit. Farage quis fazer uma aliança com os conservadores para as eleições de dezembro. A ideia não colheu, mas o líder eurocéptico mantém-se atento à estratégia de Boris Johnson.

A mudança foi rapidamente criticada por Nigel Farage, o líder do Partido do Brexit. Farage quis fazer uma aliança com os conservadores para as eleições de dezembro. A ideia não colheu, mas o líder eurocéptico mantém-se atento à estratégia de Boris Johnson.

Analistas dizem que o objetivo do primeiro-ministro britânico é agora conseguir apoios nos Liberais Democratas - um partido que ganhou antigos deputados conservadores, descontentes com o rumo de Boris Johnson.

Jo Swinson tem capitalizado o descontentamento dos partidos clássicos. Os Liberais Democratas querem ser fiel da balança.

Swinson não esconde a intenção: quer voltar a por o país com os dois pés dentro da União Europeia. diz que não há outra escolha e que se deve aproveitar a oportunidade que ainda existe.

É também este o propósito o Partido Nacional Escocês. Nicola Sturgeon tem no entanto uma outra ameaça para velar: a de um referendo sobre a independência da Escócia.

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