Os 30 anos da Revolução de Veludo

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A Revolução de Veludo aconteceu há 30 anos. A repressão de um protesto estudantil a 17 de novembro de 1989, em Praga, desencadeou uma série de manifestações populares. Os cidadãos pediam ao regime comunista, entre outras coisas, eleições livres e que deixasse participar outras forças políticas.

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A Revolução de Veludo aconteceu há 30 anos. A repressão de um protesto estudantil a 17 de novembro de 1989, em Praga, desencadeou uma série de manifestações populares. Os cidadãos pediam ao regime comunista, entre outras coisas, eleições livres e que deixasse participar outras forças políticas.

Com o colapso de outros governos comunistas e a intensificação dos protestos de rua, o Partido Comunista da Checoslováquia acabou por render-se.

A 29 de dezembro de 1989, o escritor Václav Havel, um dos líderes da revolução tornou-se presidente da Checoslováquia, que viria a dividir-se de forma pacífica em 1993 em dois Estados: República Checa e Eslováquia.

30 anos depois, os dois países são veteranos da União Europeia. Maros Sefcovic tem sido uma figura importante da União. "O muro de Berlim não caiu e a cortina de ferro não se levantou por si mesmos. Foram removidos pelo forte desejo das pessoas. No nosso caso, checoslovacos, queríamos viver numa sociedade livre. Queríamos juntar-nos aos nossos parceiros da Europa Ocidental, que queriam viver numa Europa unida, livre e próspera. Este foi um fator decisivo para o sucesso da Revolução de Veludo", sublinhou Sefcovic.

Atualmente o que alimenta os protestos nos dois países não é o comunismo, mas o populismo.

No ano passado, houve grandes manifestações na Eslováquia, depois da morte do jornalista Jan Kuciak... e o primeiro-ministro acabou por renunciar.

Na República Checa, o presidente Milos Zeman e o primeiro-ministro Andrej Babis são vistos por muitos como nacionalistas promotores de agendas iliberais.

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