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Polícia da ditadura regressa à Argentina para ser julgado

Polícia da ditadura regressa à Argentina para ser julgado
De  Teresa Bizarro
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Mario Sandoval é suspeito de mais de 500 crimes de assassinato e de tortura durante a última ditadura na Argentina. Vai ser julgado pelo desaparecimento de um estudante

Mario Sandoval regressou esta segunda-feira à Argentina. O antigo polícia foi extraditado pela França para poder responder em Buenos Aires à acusação de ser responsável pelo desaparecimento de um estudante - Hernán Abriata - em 1976.

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Sandoval tem atualmente 66 anos. Mais de metade da vida foi passada em França onde obteve a cidadania.

O processo de extradição começou em 2012. A Argentina queria julgar o antigo polícia por crimes contra a humanidade. Há notícia de que es teve envolvido em mais de 500 casos de assassinato, tortura ou sequestro. Acabou por centrar os esforços no desaparecimento do estudante, logo no início da ditadura.

Sandoval mantém o que disse desde a primeira a acusação: que não é a mesma pessoa que a Argentina procura. Não foi esse o entendimento da justiça francesa e do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, para o qual recorreu sem sucesso.

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