Repórteres Sem Fronteiras assinalam ano menos mortal para o jornalismo
Morrer por informar; Para informar. O ano ainda não fechou, mas a organização Repórteres Sem Fronteiras avança a primeira tendência: É preciso voltar a 2003 para encontrar uma taxa de mortalidade tão baixa - 49 jornalistas mortos, depois de duas décadas com uma média de 80 jornalistas mortos por ano.
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México e Síria são os países onde mais jornalistas morreram. Afeganistão, Paquistão ou Somália mantêm-se entre os mais perigosos.
Um número que pode espelhar também uma nova realidade: cada vez menos cobertura mediática nas zonas de conflito.
O número de jornalistas presos subiu 12% num registo que não contabiliza as detenções temporárias, cada vez mais frequentes durante a cobertura de manifestações na Argélia, Chile, Bolívia ou Hong Kong.
Quase metade dos jornalistas presos estão detidos em apenas três países: China, Egito e Arábia Saudita.