Sobrevivente recorda o Holocausto

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De  Luis Guita
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Sobrevivente do gueto de Lodz e do campo de concentração de Auschwitz quer garantir que o terror nazi não é esquecido.

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Os sobreviventes dos campos de concentração nazi são cada vez menos e, quando aumenta o número daqueles que tentam apagar o terror do fascismo hitleriano, a importância de ter o testemunho de quem sobreviveu ao Holocausto torna-se cada vez mais urgente.

"Hoje, nas ruas das cidades do país onde nasci, jovens polacos marcham com uniformes muito semelhantes aos dos nazis, com slogans idênticos aos nazis, e identificam-se como nazis. Isto é inacreditável, que descendentes de polacos assassinados pelos nazis se chamem, hoje, nazis," afirma  o sobrevivente dos campos de concentração de Auschwitz, Leon Weintraub.

Leon Weintraub é um médico de 94 anos. Com toda a família, foi forçado a viver no gueto de Lodz, de onde foram deportados para o campo de concentração de Auschwitz em 1944.

Com a extrema-direita, o nacionalismo e a intolerância a alastrarem pela Europa, e não só, o sobrevivente de Auschwitz quer garantir que o terror nazi não é esquecido, enquanto guarda a esperança no bom senso

"Sou um otimista nato. Não sou um crente, tenho apenas esperança. Espero que o bom senso se torne mais importante e que os fanáticos, as ideias extremas e o que tem a ver com extremismo, sejam derrotados pelo bom senso, pelo liberalismo. Viva e Deixe Viver," explica Leon Weintraub.

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