Primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, alerta para as alterações climáticas.
A tempestade Glória, que devastou a costa espanhola do Mediterrâneo, provocou pelo menos treze mortos e quatro desaparecidos, de acordo com o mais recente relatório das autoridades, que continuam a procurar as pessoas desaparecidas.
Com o diminuir de intensidade da tempestade que desde domingo fustiga o território espanhol, o primeiro-ministro, Pedro Sanchez, sobrevoou as áreas de Maresme e Delta do Ebro devastadas pela Glória.
"As alterações climáticas também estão a intensificar e agravar os efeitos destes fenómenos meteorológicos. O que é que isto significa? Bem, as administrações públicas precisam de refletir sobre como dirigir os recursos económicos e as políticas públicas em relação a um novo elemento - as alterações climáticas," afirmou o primeeiro-ministro de Espanha, Pedro Sanchez.
No delta do Ebro, a tempestade provocou inúmeras perdas materiais, 3.000 hectares de campos agrícolas foram engolidos pela água que avançou 3 quilómetros para o interior, devido às fortes chuvas e à subida do nível do mar causado pela Glória.
O mau tempo também provocou danos avultados em lojas, casas, restaurantes e unidades fabris
O vento forte, a chuva intensa, a muita neve e a forte ondulação provocaram grandes condicionamentos nos transportes marítimo, ferroviário, aéreo e rodoviário. Muitas estradas foram cortadas e pontes caíram.
Vários municípios já solicitaram que fossem declarados como zona de catástrofe.