Número de mortes aproxima-se das 1400, infetados são já 64 mil.
O número de vítimas mortais da COVID-19, nome dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) à doença causada pelo Coronavírus chegou às 1380, segundo os dados publicados esta sexta-feira pelas autoridades chinesas, que falam também em 64 mil pessoas infetadas em todo o mundo.
A OMS salienta a colaboração dos chineses: "Tivemos uma equipa no terreno, o gabinete local da OMS esteve lá desde o início. O representante nacional e uma equipa estiveram no terreno várias semanas. O governo tem colaborado connosco, tem convidado peritos internacionais, partilhado sequências com o mundo e continua em contacto com a comunidade exterior", diz o diretor executivo da organização, Michael Ryan.
A China concentra quase todas as mortes e uma grande maioria dos casos de infeção detetados até agora . Na Europa, a França é o país mais afetado, com 11 casos. Um dos pacientes está internado em Bordéus. O médico que o tem tratado, Denis Malvy, explica: "Está a receber um tratamento antiviral intravenoso, que ataca diretamente o vírus e é neste momento o mais forte candidato a ser avaliado em termos de eficácia no campo epidémico, na China, num teste comparativo terapêutico".
Perto de Marselha, os primeiros 181 franceses repatriados da região de Wuhan conhecem agora a liberdade. Saíram do centro de férias onde estiveram confinados durante os 14 dias que durou a quarentena. Este é o processo que a maioria dos países da Europa está a adotar ao repatriar cidadãos da zona mais afetada pela epidemia.