Constituição divide um Chile em profunda crise

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Manifestantes a favor e contra uma nova constituição confrontaram-se nas ruas de Santiago. O Chile referenda em Abril a ideia de uma nova carta magna.

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Alta tensão no Chile com confrontos entre dois grupos de manifestantes. Este sábado, mil pessoas saíram às ruas de Santiago, mostrando faixas com a fotografia de Augusto Pinochet e slogans alusivos ao antigo ditador.

Protestavam contra a reforma da constituição herdada da ditadura e que é uma das maiores exigências de vários setores da sociedade, desde o início da crise social em outubro.

"A razão por que votamos contra é porque rejeitamos a violência que nos foi imposta, porque somos uma república democrática e acreditamos na democracia, e sabemos que se o povo, que é o que eles fingem representar, o tivesse pedido, tê-lo-ia conseguido" afirma uma manifestante.

Outro, refere: "Acredito que a constituição pode e deve ser alterada, para que seja uma constituição para todos, mas não desta forma, com eles a colocarem uma arma aqui na nossa cabeça para assinarmos".

A tensão cresceu quando as marchas dos pró e contra a constituição se encontraram. A polícia usou canhões de água e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.

O confronto entre as duas posições vai durar pelo menos até 26 de abril, dia do referendo em que os chilenos decidem se haverá, ou não, uma nova constituição.

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