Medo do coronavírus espalha-se pelo mundo

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Direitos de autor Lee Jin-man/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Bruno Sousa
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Vários países adotam medidas para travar a epidemia mas nenhum foi tão longe como a Itália

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Um país de portas fechadas. A ameaça do coronavírus levou Itália a uma medida sem precedentes e a população inteira foi convidada a ficar em casa pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte. Para quem tem um negócio, a situação complica-se.

Umberto Tucci é dono de um restaurante em Roma, lamenta-se que os dias têm sido maus e que a obrigatoriedade de fechar às seis só piora a situação.

O país tem sentido dificuldades para conter a epidemia e os vizinhos começam também a tomar medidas preventivas. Na fronteira com a Áustria, ninguém passa sem uma certidão médica. A Eslovénia fechou a fronteira com a Itália e a Albânia proibiu as ligações aéreas e marítimas.

Várias empresas de aviação suspenderam os voos de e para território transalpino, enquanto Reino Unido, Irlanda, Alemanha e Hong Kong já aconselharam os seus cidadãos que se encontram em Itália a abandonar o país.

O encerramento de escolas é já uma realidade em 32 países, em metade dos quais a medida é extensível a todo o território. Nos Estados Unidos o principal foco da doença encontra-se em New Rochelle, cidade do estado de Nova Iorque que já foi colocada em quarentena. O governador local, Andrew Cuomo, avançou que iria recorrer a militares na reserva para ajudar a lidar com a situação.

Na China, no entanto, começam a chegar os primeiros sinais de bonança após a tempestade que provocou mais de quatro mil mortes, por enquanto, a nível global. O presidente Xi Jinping já visitou a cidade de Wuhan, o epicentro da epidemia, e as autoridades locais já anunciaram que deram autorização a algumas empresas para retomar a atividade.

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