Refugiado sudanês matou duas pessoas e feriu outras cinco
A procuradoria antiterrorista francesa assumiu a investigação do ataque com arma branca que resultou em dois mortos e cinco feridos este sábado, na localidade de Romans-sur-Isère, em pleno confinamento devido à pandemia de coronavírus.
O ministro do Interior, Christophe Castaner, evocou, durante a visita ao local do crime, o "percurso terrorista" do atacante, identificado como um refugiado sudanês já conhecido das autoridades.
O homem terá usado uma faca contra o proprietário de uma tabacaria, antes de seguir caminho para um talho adjacente.
Ludovic Breyton, proprietário do talho: "A minha mulher telefonou-me em lágrimas para me dizer que alguém tinha entrado no local, pegado numa faca e apunhalado um cliente na loja."
O atacante pôs-se depois em fuga e agrediu aleatoriamente várias pessoas, antes de detido, sem oferecer resistência.
Dois dos feridos estão em estado crítico. O presidente Emmanuel Macron lamentou o que classificou de "um ato hediondo".