Bolsonaro substitui ministro da Saúde

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De  Ricardo Figueira
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Em plena epidemia, presidente brasileiro persiste na via da abertura do comércio. Pico está previsto para maio.

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A notícia caiu como uma bomba no Brasil, numa altura em que o país vê o número de casos de coronavírus crescer de dia para dia e conta mais de duas mil vítimas. O presidente Jair Bolsonarosubstituiu o ministro da Saúde. Nomeou Nelson Teich para o lugar de Luiz Henrique Mandetta. A prioridade, para o presidente, é acabar com o confinamento e reabrir o comércio.

"Essa briga de começar a abrir para o comercio é um risco que eu corro. Se agravar, vem no meu colo. Agora, o que eu acredito, e que muita gente já está tendo consciência, é que tem que abrir", disse o presidente na apresentação do novo ministro.

Mandetta manteve um braço-de-ferro com Bolsonaro desde o início da crise. Enquanto o ministro defendia as medidas de isolamento social, o presidente insistia em relativizar o vírus e defender a abertura do comércio.

Confinamento prolongado em São Paulo

Vários Estados, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo, mantêm medidas de confinamento da população. Em São Paulo, o governador João Doria alargou o período até dez de maio.

Alguns académicos acreditam que o balanço da Covid-19 pode ser 15 vezes superior aos números oficiais e dizem que o pico da epidemia vai acontecer durante o mês de maio.

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