Covid-19: Os números e as notícias de quarta-feira, 27 de maio

Medição de temperatura a crianças em Itália
Medição de temperatura a crianças em Itália Direitos de autor Alessandra Tarantino/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Euronews com AFP/EFE/LUSA
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Acompanhe aqui as principais atualizações do combate global à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Principais destaques desta quarta-feira:

  • Portugal regista mais 14 óbitos e 285 novos casos de infeção
  • Sondagem no Brasil dá conta de uma maioria a apoiar as medidas de quarentena
  • Itália ultrapassa a marca das 33 mil vítimas mortais desde o início da pandemia
  • Polónia abandona o uso obrigatório de máscaras de proteção
  • **Reino Unido anuncia mais 412 mortes nas últimas 24 horas **
  • **França proíbe o recurso à hidroxicloroquina no tratamento de doentes com covid-19 **

21h15 (CET) Teste negativo à chegada dispensa quarentena nos Açores

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Os passageiros que desembarcam nos Açores vão ser dispensados de permanecer em isolamento profilático ou quarentena caso testem negativo à covid-19, ao contrário do que acontecia até agora,.

A garantia foi hoje deixada pelo presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, esclarecendo ainda que a medida entra em vigor nesta sexta-feira.

20h50 (CET) Angola deteta dois novos casos e eleva total para 73

Angola tem duas novas infeções pelo novo coronavírus, elevando para 73 o número de casos, anunciou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

Segundo o governante, trata-se de duas cidadãs angolanas, uma de 10 anos, residente no bairro do Futungo de Belas, sob cerca sanitária, e outra de 37 anos, do Hoji-Ya-Henda, também sob cerca sanitária, ambos na província de Luanda e internadas em centros de tratamento.

Angola conta assim com 73 infetados, quatro óbitos, 18 recuperados e 51 casos ativos.

20h15 (CET) Turquia reporta 34 óbitos e 1.035 novos casos

O ministro da Saúde da Turquia afirmou esta quarta-feira que o país registou 34 mortes relacionadas com a covid-19 desde a véspera, elevando o total de óbitos para 4.431.

Fahrettin Koca também anunciou que a Turquia registou 1.035 novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas. O número total de casos confirmados na Turquia é agora de 159.797, embora mais de 121.500 desses casos envolvam pessoas desde então notificadas como tendo sido recuperadas.

19h45 (CET) França anuncia 65 mortes nos hospitais nas últimas 24 horas

França registou hoje, pelo oitavo dia consecutivo, menos de 100 mortes por covid-19 nos hospitais, onde morreram 18.260 pessoas desde o início da epidemia.

No total, 28.596 pessoas morreram no país devido à infeção provocada pelo novo coronavírus, segundo as autoridades sanitárias. Destes, 65 morreram nos hospitais nas últimas 24 horas.

Os números relativos aos óbitos em lares de idosos não serão atualizados até sexta-feira, segundo avançaram as autoridades gaulesas.

19h15 (CET) Equador já regista mais de 3.200 vítimas da covid-19

O número de mortes por covid-19 aumentou para 3.275 no Equador, onde 38.103 pessoas foram confirmadas como infetadas, anunciou esta quarta-feira o Ministério da Saúde.

O relatório oficial sobre a pandemia inclui também 2.144 mortes prováveis da covid-19.

18h50 (CET) Chile ultrapassa os 82 mil casos desde o início da pandemia

O Chile atingiu 82.289 casos de covid-19 nesta quarta-feira, após a notificação de 4.328 novas infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, a maioria delas em Santiago, obrigando as autoridades a prolongar a mega-quarentena que rege a capital pelo menos até 5 de junho.

Nas últimas 24 horas, foram registadas 35 novas mortes, elevando o total para 841.

18h20 (CET) Itália anuncia 117 mortos e supera os 33 mil óbitos

Itália ultrapassou esta quarta-feira as 33 mil vítimas da pandemia de covid-19, depois de a Proteção Civil italiana ter reportado mais 117 óbitos nas últimas 24 horas, o que marca uma subida após dois dias abaixo da centena de vítimas. O balanço oficial é de 33.072 mortos.

O número total de casos diagnosticados ascende agora os 231.139, mais 584 face ao dia anterior.

Quase dois terços dos novos casos foram registados na Lombardia, a região mais afetada pela pandemia, e 58 das mortes no último dia foram também aí registadas.

17h45 (CET) Reino Unido soma 412 mortes nas últimas 24 horas

O Reino Unido anunciou hoje mais 412 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, quase três vezes mais do que as 134 comunicadas na terça-feira.

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Com este registo, o total de vítimas da pandemia no país ascende já a 37.460, segundo os dados do ministério da Saúde britânico.

Já os casos de infeção pelo novo coronavírus atingiram os 267.240, depois de se diagnosticarem mais 2.013 face ao dia anterior.

17h20 (CET) Autoridades espanholas oficializam mais 39 óbitos

O Ministério da Saúde notificou esta quarta-feira mais 39 mortes por covid-19, num total de 27.118 desde o início da pandemia, sendo que os novos casos nas últimas 24 horas são 231, elevando o número total para 236.769.

Estes são os números fornecidos pelas autoridades sanitárias espanholas, depois da alteração efetuada na última segunda-feira sobre o sistema de recolha de dados das comunidades autónomas.

17h00 (CET) Suíça avança com flexibilização das medidas de restrição

O governo suíço decidiu hoje flexibilizar as medidas tomadas em resposta à pandemia, permitindo encontros espontâneos de até 30 pessoas a partir de sábado.

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Além disso, a partir de 6 de junho, todas as manifestações públicas ou privadas até 300 pessoas serão possíveis, uma medida que deverá permitir às muitas organizações internacionais presentes em Genebra, como a ONU, regressar a um certo grau de normalidade.

Com apenas 10 a 15 novos casos de infecção por dia, contra mais de 1.000 em meados de março, "a Suíça está a renascer", disse a Presidente suíça, Simonetta Sommaruga.

16h30 (CET) Sondagem no Brasil dá apoio maioritário às medidas de quarentena

A maioria dos brasileiros (60%) quer que haja confinamento total no país para reduzir a disseminação do novo coronavírus, segundo uma sondagem divulgada hoje pelo Instituto DataFolha.

Por outro lado, 36% dos entrevistados discordam da quarentena, 2% não souberam responder e 1% disseram ser indiferentes.

O estudo, realizado entre 25 e 26 de maio, ouviu 2.069 pessoas por telefone e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.

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16h00 (CET) Espanha dá início a 10 dias de luto pelas vítimas

As instituições de Espanha em todo o mundo cumpriram hoje um minuto de silêncio no primeiro de dez dias de luto oficial decretados em memória dos 27.117 falecidos até hoje na pandemia de covid-19 no país.

O rei Felipe VI, juntamente com a rainha Letizia e as suas filhas, a princesa Leonor e a princesa Sofia, cumpriram um minuto de silêncio diante de uma bandeira nacional a meia haste nos jardins do palácio real da Zarzuela. Já o presidente do Governo, Pedro Sánchez, e vários ministros prestaram a sua homenagem silenciosa às vítimas junto do Palácio da Moncloa, em Madrid.

15h30 (CET) Moscovo levanta várias restrições a partir de 1 de junho

O Presidente da Câmara de Moscovo anunciou o levantamento no dia 1 de Junho de uma série de restrições impostas devido à pandemia de covid-19 desde o final de Março, permitindo a reabertura de muitas empresas e, em algumas condições, "caminhadas" para os moscovitas.

"Propomo-nos abrir em 1 de Junho não só o comércio alimentar, mas também todo o comércio não alimentar", disse Sergei Sobyanin ao Presidente Vladimir Putin durante uma videoconferência. O autarca acrescentou que os "passeios" poderão ser retomados, mas de uma forma controlada, para evitar que haja demasiadas pessoas na rua ao mesmo tempo.

15h00 (CET) Moçambique alarga testes a mais cinco províncias

O ministro da Saúde de Moçambique, Armindo Tiago, anunciou hoje que o país vai passar a realizar testes de covid-19 em mais cinco províncias a partir do próximo mês, como resultado da disponibilidade de mais reagentes no país. Atualmente, Moçambique só realiza testes de covid-19 na província e cidade de Maputo.

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O governante assinalou que o país registou até ao dia 26 deste mês 213 casos de covid-19, dos quais 187 de transmissão local e 26 importados, e um óbito.

14h30 (CET) Portugal contabiliza mais 14 óbitos e 285 casos

Portugal regista até esta quarta-feira um total de 1.356 mortes por covid-19, mais 14 do que na terça-feira, e 31.292 infetados, mais 285, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (755), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (335), do Centro (235), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito.

14h15 (CET) Polónia abandona uso obrigatório de máscaras

Os polacos já não serão obrigados a usar máscaras a partir deste fim-de-semana, desde que mantenham uma distância de dois metros entre duas pessoas, disse nesta quarta-feira o primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, anunciando também uma quarta fase de desconfinamento no país.

Até hoje foram registados na Polónia 22.303 casos de infeção pelo novo coronavírus, incluindo 1.025 mortos e 10.330 pessoas curadas, de acordo com os dados oficiais.

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13h50 (CET) França proíbe tratamento da covid-19 com hidroxicloroquina

França decidiu hoje proibir a hidroxicloroquina no tratamento de doentes com covid-19, após semanas de debate sobre a eficácia deste medicamento e da publicação de um estudo sobre os riscos envolvidos.

A decisão surge na sequência de um parecer negativo do Alto Conselho de Saúde Pública (HCSP) de França, que apenas prevê como exceção o uso em ensaios clínicos.

13h30 (CET) Letónia garante ter a pandemia "sob controlo"

O primeiro-ministro da Letónia, Krisjanis Karins, anunciou hoje que a pandemia está controlada no país e que o estado de emergência, em vigor desde meados de março, será levantado no dia 9 de junho.

Na Letónia foram registados 1.057 casos de covid-19 e 23 óbitos, sendo que 25 pessoas permanecem hospitalizadas e 741 já recuperaram da doença.

Outras notícias desta quarta-feira:

- Na Alemanha, o Instituto Robert Koch (RKI) anunciou esta quarta-feira um aumento de 362 novas infeções em relação ao dia anterior e mais 47 mortes, que elevam o total para 8.349.

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- O parlamento de Timor aprovou a renovação do estado de emergência por mais 30 dias, até 26 de junho, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

- A pandemia já ultrapassou as 350 mil vítimas mortais em todo o mundo, segundo os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa AFP. Até esta quarta-feira de manhã foram verificados 350.196 mortos e quase 5,6 milhões de casos a nível global.

- A China voltou a detetar um caso de infeção nas últimas 24 horas, com as autoridades chinesas a confirmarem que se trata de um caso importado na cidade de Xangai. Do início da epidemia, a China registou 82.993 infetados e 4.634 mortos por covid-19.

- Os Estados Unidos anunciaram na noite de terça-feira (madrugada de quarta-feira em Portugal) menos de 700 mortos pelo terceiro dia seguido. A Universidade Johns Hopkins registou 657 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos no país para 98.875 desde o início da pandemia.

A pandemia de SARS-CoV-2

O surto deste novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2 e que provoca a doença Covid-19, terá surgido em dezembro num mercado de rua de Wuhan, embora alguns estudos admitam que o vírus já estivesse presente naquela cidade chinesa desde outubro. O primeiro alerta endereçado à Organização Mundial de Saúde aconteceu a 31 de dezembro referindo o caso de uma pneumonia desconhecida. O primeiro registo na Europa surgiu a 24 de janeiro, em França, quatro dias depois dos Estados Unidos. Médicos em França sugerem, entretanto, ter assistido o primeiro paciente no país com Covid-19 a 27 de dezembro depois de repetirem em abril as análises de exames a antigos pacientes com sintomas suspeitos da nova doença. De acordo com os registos oficiais, a pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março. Dois meses depois, apesar da pandemia continuar em expansão, alguns países começam a afrouxar as medidas de contenção e a promover a retoma económica.

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