Covid-19: Os números e as notícias de segunda-feira, 1 de junho de 2020

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De  euronews com Lusa, AP, AFP
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Acompanhe aqui as atualizações em torno da pandemia do novo coronavírus

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A pandemia já fez com que mais de seis milhões de pessoas fossem infetadas em pelo menos 185 países e, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, terá contribuído para mais de 374 mil mortos, havendo quase 3 milhões de pessoas recuperadas da infeção provocada por este novo coronavírus.

O surto de SARS-CoV-2 terá surgido em dezembro na cidade chinesa de Wuhan e teve o primeiro registo na Europa a 20 em janeiro, em França, o mesmo dia em que agora se admite ter sido também registado pela primeira vez nos Estados Unidos.

A pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março.

Atualizações:

21h14 (CET) Delegado regional de Saúde rejeita cordão sanitário em Azambuja

A implementação de um cordão sanitário no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa, “não faz qualquer sentido”, afirmou o delegado regional de saúde, defendendo que basta o isolamento das 40 pessoas infetadas pela covid-19.

“Um cordão sanitário a quê? A um bairro? Não sei se fará sentido. Se a situação está restrita a umas quantas pessoas, é isolar as pessoas dessas famílias e garantir que não andam a passear pela vila”, afirmou o delegado, depois do presidente da câmara ter admitido não ter descartado a hipótese.

De acordo com o município, há registo de 40 pessoas que testaram positivo à covid-19 no bairro social da Quinta da Mina, na Azambuja. A situação, que envolve nove famílias, num total de 40 pessoas residentes num bairro construído ao abrigo do Plano Especial de Realojamento (PER), preocupa o município de Azambuja, que não exclui a possibilidade de pedir um cordão sanitário.

20h40 (CET) Especialistas dizem que sequelas em doentes graves ainda estão por apurar

O acompanhamento depois da alta para doentes que estiveram internados com covid-19 é um dos grandes desafios do sistema de saúde para compreender que sequelas, por enquanto desconhecidas, a doença poderá deixar, admitem especialistas.

“Só daqui a seis ou doze meses, no mínimo, é que teremos capacidade de avaliar a extensão das sequelas e quais os órgãos mais atingidos”, afirmou o pneumologista Filipe Froes, adiantando que pelo menos os hospitais de São João (Porto) e de Santa Maria (Lisboa) já têm um plano de consultas de acompanhamento pós-covid-19.

A epidemiologista e principal responsável técnica da resposta à covid-19 da Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou hoje na conferência de imprensa diária de acompanhamento da pandemia que os efeitos a longo prazo podem ser mais expectáveis em doentes “que estiveram hospitalizados durante períodos longos, que podem ter estado entubados, podem ter tido pneumonia grave ou síndrome de choque tóxico”.

20h36 (CET) Presidente português elogiou as misericórdias durante pandemia

O Presidente da República considerou hoje que "as misericórdias agigantaram-se" durante a pandemia de covid-19 e disse que este período seria "o capítulo mais longo e mais difícil" das suas memórias, se as escrevesse.

Marcelo Rebelo de Sousa falava no final de visitas a dois estabelecimentos da Santa Casa da Misericórdia da Amadora, no distrito de Lisboa, com lares, creches e ensino pré-escolar, que visitou hoje e onde, em conversa com dois idosos, prometeu voltar "no próximo ano".

20h10 (CET) Famílias angolanas com mais de sete membros em risco de pobreza

A pobreza aumenta cinco vezes mais em agregados com sete ou mais membros em Angola se comparado com famílias com uma ou duas pessoas, segundo o Relatório de Pobreza para Angola 2020 consultado hoje pela Lusa.

O Relatório de Pobreza para Angola 2020: Inquérito sobre Despesas e Receitas (IDR - 2018/2019), particularmente sobre a Pobreza Monetária, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano, aponta a composição do agregado como determinantes da pobreza.

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19h50 (CET) Rio de Janeiro anuncia reabertura económica durante pandemia

O prefeito da cidade brasileira do Rio de Janeiro, Marcello Crivella, anunciou hoje um plano de reabertura gradual das atividades económicas não essenciais, embora a pandemia de covid-19 não tenha ainda sido controlada no país.

A reabertura será dividida em seis fases, com previsão de duração de 15 dias cada, e a primeira fase começará já na terça-feira.

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19h35 (CET) Guiné-Bissau regista mais 83 novos casos e aumenta para 1.339 o total de infeções

A Guiné-Bissau registou mais 83 novos casos de covid-19, aumentando para 1.339 o número de infeções registadas no país desde março, disse hoje o responsável do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES). No balanço diário sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus no país, o coordenador do COES, Dionísio Cumba, disse que nas últimas 72 horas foram analisadas 304 amostras, das quais 83 deram positivo para covid-19.

"O total de casos acumulados na Guiné-Bissau é 1.339", afirmou, acrescentando que se mantém em oito o número de vítimas mortais. Em relação aos recuperados, o número aumentou para 53.

O médico guineense disse também que há 26 pessoas internadas, nomeadamente 14 no Hospital Nacional Simão Mendes e 12 no hospital de Cumura, a cerca de 10 quilómetros de Bissau.

Por regiões, Dionísio Cumba precisou que existem 42 casos em Biombo, 22 em Cacheu, três em Bafatá e dois em Gabu, estando os restantes no Setor Autónomo de Bissau, ou seja, 94% dos casos.

Em África, há 4.228 mortos confirmados em mais de 147 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

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19h15 (CET) Multidão à porta da Loja do cidadão do Porto esta manhã

Segundo uma reportagem do Expresso, a entrada da Loja do Cidadão do Porto, na Torre das Antas, juntou dezenas de pessoas para serem atendidas, por volta das 9 da manhã.

Enquanto os seguranças do espaço aconselhavam as pessoas a voltar a casa e a fazer marcação através da internet, alguns dos utentes começaram a ficar com os ânimos exaltados, como referencia o jornal português.

As Lojas do Cidadão começaram a funcionar a partir deste 1 de junho mas por marcação, mensagem do primeiro-ministro do país, António Costa, que não terá chegado a todos de igual forma.

18h45 (CET) Mais 60 mortes em Itália no último dia

Itália registou 60 mortes associadas à doença covid-19 nas últimas 24 horas, com o país a totalizar 33.475 vítimas mortais desde o início da crise sanitária em fevereiro passado, divulgou hoje a Proteção Civil italiana.

No domingo, o país, um dos mais afetados pela atual pandemia do novo coronavírus, tinha contabilizado 75 óbitos diários.

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Em relação aos novos contágios, o país registava hoje 178 novos casos, um número significativamente mais baixo em relação aos 355 novos casos contabilizados no domingo.

Destes novos casos, a região da Lombardia (norte do país) continua a concentrar as preocupações das autoridades italianas, ao representar quase um terço dos novos contágios.

18h02 (CET) Reino Unido com menor número diário de novas infeções desde março

Segundo os dados revelados há minutos pelo Secretário da Saúde Matt Hancock, foram registados 1.570 novos casos nas últimas 24 horas e 100 vítimas mortais, o número mais baixo desde 25 de março.

O número total de pessoas infetadas com Covid-19 que perderam a vida no país é agora de 39 mil.

17h50 (CET) Espanha não registou nenhuma morte nas últimas 24 horas

O ministério da Saúde de Espanha informou que houve 35 mortes provocadas pela pandemia de covid-19 na última semana e nenhuma nas últimas 24 horas, sendo o total de óbitos de 27.127, o mesmo número de domingo.

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Os serviços sanitários espanhóis também revelaram que há 71 novos casos diagnosticados com o novo coronavírus, sendo o total de casos desde o início da pandemia de 239.628.

Os dados diários indicam ainda que já passaram pelos hospitais 123.879 pessoas com covid-19, tendo dado entrada na última semana 245.

Os serviços sanitários espanhóis recebem diariamente os números notificados pelas 17 comunidades autónomas do país que também fazem acertos em relação aos comunicados nos dias anteriores, o que tem levado a discrepâncias nos totais apresentados.

17h44 (CET) PIB do Brasil poderá cair 6,25% em 2020

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, a maior economia da América do Sul, cairá 6,25% em 2020 devido à pela pandemia do novo coronavírus, de acordo com a previsão do mercado financeiro divulgada hoje.

Esta é a décima sexta queda consecutiva das previsões para o PIB registada no Boletim Focus, um informe divulgado semanalmente pelo Banco Central do país com projeções de 100 analistas de mercado, e que na semana passada sinalizou uma queda de 5,89% do PIB brasileiro para este ano.

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17h20 (CET) Câmara da Azambuja não retira possibilidade de pedir cordão sanitário

Quarenta pessoas do bairro social da Quinta da Mina, em Azambuja, testaram positivo à covid-19, situação que preocupa a autarquia, que não exclui a possibilidade de pedir um cordão sanitário, admitiu o presidente da Câmara.

Em declarações à agência Lusa, Luís de Sousa (PS) explicou tratar-se de uma situação que envolve nove famílias, num total de 40 pessoas residentes num bairro construído ao abrigo do Plano Especial de Realojamento (PER).

“Estamos a falar de nove famílias de etnia cigana. Já enviei a listagem para as autoridades de saúde e esperamos agora para saber o que podemos fazer. Não excluo a necessidade de existir uma vigilância ativa destas pessoas, uma espécie de cordão”, apontou.

Entretanto, o autarca também se congratulou com a decisão do Governo de incluir o município de Azambuja, que integra a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, nas medidas previstas para a Área Metropolitana de Lisboa (AML) para efeitos de realização de testes da covid-19.

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15h50 (CET) Governo italiano reabre fronteiras mas exclui países que excluíram Itália

A Itália, que vai abrir as fronteiras internacionais a 03 de junho, alertou hoje que vai mantê-las fechadas aos países que impõem restrições de entrada a cidadãos italianos, devido ao princípio da reciprocidade, como é o caso da Grécia.

“Acreditamos no espírito europeu, mas estamos prontos para fechar as fronteiras àqueles que não nos respeitam”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luigi Di Maio.

“As negociações serão abertas em 3 de junho, porque lidar com um Estado estrangeiro enquanto ainda temos regras restritivas é complicado”, afirmou em entrevista, hoje publicada pelo jornal Corriere della Sera.

“Acreditamos na colaboração, mas também na reciprocidade. Será esse o espírito que levarei às minhas próximas viagens à Alemanha, Eslovénia e Grécia”, disse Di Maio.

O ministro lembrou que a Itália “se distinguiu pela transparência” em relação aos dados da pandemia da covid-19 e que os atuais números “são muito reconfortantes”.

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Na sexta-feira passada, o Governo grego anunciou um primeiro grupo de 29 países cujos cidadãos poderão voar sem restrições para os aeroportos de Atenas e Salónica a partir de 15 de junho, entre os quais não se encontra nem Itália nem Portugal.

15h10 (CET) Ex-MNE britânicos urgem Boris Johnson a liderar resposta internacional à China

Sete ex-ministros dos Negócios Estrangeiros britânicos urgiram o primeiro-ministro, Boris Johnson, a promover uma aliança global para responder à crise desencadeada pelo anúncio de uma nova lei de segurança nacional para Hong Kong, noticiou hoje a BBC.

Numa carta conjunta, os ex-ministros dizem que o Governo do Reino Unido deve tomar a iniciativa de proteger as liberdades da ex-colónia britânica, cujo executivo apoia a polémica legislação patrocinada pela China, informou a emissora.

Na sua opinião, com a proposta legislativa, que gerou protestos na região, o governo de Pequim "viola descaradamente" o acordo sino-britânico assinado em 1984, que governou a transferência da colónia para a China em 1997.

Os signatários da carta são os conservadores Jeremy Hunt, William Hague e Malcolm Rifkind, os trabalhistas David Miliband, Jack Straw e Margaret Beckett e David Owen, fundador do agora extinto Partido Social Democrata.

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Um porta-voz do Governo disse hoje que o Reino Unido "já está a liderar" a resposta à imposição da nova lei planeada pela China, que também foi condenada publicamente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

14h51 (CET) Moçambique e a luta contra a fome: "Não temos nada agora, o negócio parou"

Apesar de não haver confinamento obrigatório, o Presidente da República pediu esta quinta-feira, numa comunicação à Nação, que todos fiquem em casa para evitar o aumento de infeções pelo novo coronavírus, que dispararam em maio.

Muitos são os que começaram a vender produtos feitos em casa, como biscoitos, para vender na rua e fugir à fome.

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14h12 (CET) Portugal regista mais 14 vítimas mortais e 200 novas infeções

Segundo os dados revelados há minutos pela Direção-Geral da Saúde, morreram mais 14 pessoas em Portugal, elevando para 1424 o número total de mortes relacionadas com a Covid-19.

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O número total de infetados em todo o território português é de 32.700 , depois de nesta quinta-feira terem surgido mais 200 novos casos de infeção.

Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado maior número de surtos, há mais 193 casos de infeção (+1,7%)

14h00 (CET) Irão regista 3 mil novos casos de infeção no último dia

O Irão anunciou que registou cerca de 3.000 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o maior aumento em dois meses no país, contabilizando ainda 81 mortes.

"As pessoas parecem pensar que a (pandemia) do novo coronavírus está terminada", mas está "longe de estar terminada" e "poderíamos testemunhar a qualquer momento um pico perigoso", alertou o ministro da Saúde iraniano, Saïd Namaki, numa entrevista transmitida pela televisão do país.

Segundo o porta-voz do ministério da Saúde iraniano, Kianouche Jahanpour, 2.979 novos casos foram registados nas últimas 24 horas, elevando o número total de pacientes com covid-19 para 154.445.

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O vírus também matou 7.878 pessoas na República Islâmica, incluindo 81 nas últimas 24 horas.

As províncias de Hormozgan (sul), Kermanshah (oeste) e Sistan-Baluchistão (sudeste) estão a passar atualmente por um ressurgimento de infeções, disse Namaki.

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