Covid-19 pressiona vendedores espanhóis de atum

Covid-19 pressiona vendedores espanhóis de atum
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No sul de Espanha, faltam os compradores do costume que asseguram a rentabilidade da pesca

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Todos os anos, por esta altura, a "Almadraba", técnica milenar e sustentável de pesca de atum, ainda usada na costa sul de Espanha, rende muito aos pescadores locais.

Aproveitam a passagem do atum rabilho pelo estreito de Gibraltar durante a estação da desova para encher as redes.

Em 2020, a pandemia de Covid-19 ditou novas regras, como o uso de máscara e a obrigatoriedade de manutenção de uma distância de segurança de dois metros.

Para este ano, a Comissão Europeia estabeleceu para Espanha uma quota de cerca de seis mil toneladas de atum. O correspondente a 1500 toneladas para a região de Cádis. Mas mesmo com o bom ritmo de pesca, a Covid-19 provocou estragos consideráveis, como explica Andres Jordan, gestor da Productos de Almadraba S.L.: "Fomos muito afetados pela declaração do estado de emergência, porque provocou uma paragem absoluta no comércio com bares ou restaurantes que são os nossos principais clientes."

Em condições normais, 50% do atum pescado na região deveria seguir para o Japão, mas este ano não vieram os compradores.

Na frente doméstica, a falta de clientes de Madrid, da Catalunha ou da Galiza também deixa antever um verão sombrio para os vendedores de peixe.

"A temporada de venda do atum este ano caiu muito. Pelo menos 50%, porque não vêm pessoas de fora. Apesar de os habitantes de Barbate consumirem muito atum, as pessoas de fora é que consomem os pedaços maiores", refere, preocupado, o vendedor de peixe Cristian Guerra.

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