Corrida contra o tempo para limpar desastre ambiental no Ártico siberiano

Imagem satélite do dia 31 da zona onde ocorreu o derrame de 21 mil toneladas de diesel
Imagem satélite do dia 31 da zona onde ocorreu o derrame de 21 mil toneladas de diesel Direitos de autor AP/European Space Agency
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O derrame contaminou a Tundra e o rio Ambarnaya com 21 mil toneladas de diesel nos arredores da cidade de Norilsk. O rio alimenta um lago ligado a outros cursos de água que vão dar ao Oceano Ártico colocando em causa o delicado ecossistema marítimo da região.

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Numa corrida contra o tempo, os serviços de emergência russos dizem ter recolhido este domingo mais de 700 toneladas de água contaminada pelo combustível derramado no dia 29 numa importante central termoelétrica no ártico siberiano.

Além do atraso de vários dias no alerta do derrame, há dificuldades nas limpezas.

"Quais são as dificuldades? É o vento do norte. A mancha de combustível está em constante movimento. Hoje limpamos num sítio, amanhã limpamos outro. Temos que nos movimentar constantemente, ou seja, pessoa e equipamento", diz Aleksey Chuprian, vice-ministro para as Situações de Emergência.

O derrame contaminou a Tundra e o rio Ambarnaya com 21 mil toneladas de diesel nos arredores da cidade de Norilsk. O rio alimenta um lago ligado a outros cursos de água que vão dar ao Oceano Ártico colocando em causa o delicado ecossistema marítimo da região.

Estima-se serem necessárias décadas para a recuperação das zonas afetadas.

Os trabalhos de limpeza do núcleo do derrame ainda vão durar algumas semanas.

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