Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Ultrapassar as sequelas do internamento por Covid-19

Euronews
Euronews Direitos de autor  Euronews
Direitos de autor Euronews
De Filipa Soares
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

O Centro de Reabilitação do Norte, em Portugal, está a tratar doentes que venceram a Covid-19, mas ficaram com sequelas por terem estado internados em unidades de cuidados intensivos. Vicente Marques, de 47 anos, tem reaprendido a calçar-se, caminhar e subir escadas, entre outras atividades.

PUBLICIDADE

Aos 47 anos, o português Vicente Marques sobreviveu à Covid-19, mas seis semanas na unidade de cuidados intensivos do Hospital de São João, com Oxigenação por Membrana Extracorporal, traqueostomia e ventilação deixaram-lhe sequelas e fizeram-no perder 25 quilos.

Desde o dia 21 de maio, Vicente cumpre um programa intensivo no Centro de Reabilitação do Norte, pertencente ao Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, em Portugal, que deve durar pelo menos um mês e meio.

"Tinha uma fraqueza adquirida nos cuidados intensivos; disfagia (alterações na capacidade para engolir); rouquidão, que resulta da presença do tubo durante algum tempo; tinha e tem uma úlcera de pressão; e sequelas neuropsicológicas, que resultam do quadro da doença crítica prolongada", explica a fisiatra Inês Machado Vaz.

"Sempre fui uma pessoa saudável. Nunca estive doente na minha vida e não conseguia fazer um pequeno gesto como dar um passo ou abaixar-me para apertar os cordões", sublinha Vicente.

Atualmente, o Centro de Reabilitação do Norte tem internados sete pacientes que tiveram Covid-19. Seguem um programa que inclui fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição, terapia da fala, neuropsicologia e enfermagem de reabilitação. O objetivo é que estas pessoas adquiram o máximo de autonomia possível, de acordo com as suas sequelas.

"De momento, já consigo pôr-me de pé sozinho. Já consigo fazer os movimentos... Tenho de andar acompanhado, porque eles têm sempre medo que me desequilibre. Consigo fazer as escadas. Consigo tomar banho sozinho. Vestir-me sozinho", realça o paciente.

Vicente tem também um longo caminho a percorrer em termos psicológicos. É que a Covid-19 roubou-lhe não só a saúde, mas também a irmã de 57 anos, que vivia em França.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Oktoberfest com prejuízo depois da ameaça de bomba que obrigou ao encerramento por meio-dia

Oktoberfest reabre em Munique após ameaça de bomba

Oktoberfest 2025 começa num dia "surpreendentemente" quente e muitos desafios para as autoridades