Tedros Adhanom Ghebreyesus lembrou que "nenhum país é imune, nenhum país está a salvo e nenhum indivíduo está em segurança" perante a #Covid19
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, uma entidade que tem estado no alvo de Jair Bolsonaro por causa da pandemia, desejou "rápidas melhoras" ao Presidente do Brasil, um dos mais recentes casos de Covid-19 confirmados no planeta.
"Nenhum país é imune, nenhum país está a salvo e nenhum indivíduo está em segurança", acrescentou Tedros Adhanom Ghebreyesus durante a conferência de imprensa da OMS desta terça-feira à tarde, pouco depois do anúncio do próprio Bolsonaro.
"Príncipe ou pobres, somos todos igualmente vulneráveis", reforçou o responsável da OMS pelas emergências sanitárias, Michael Ryan.
Enquanto o Presidente do Brasil anunciava o resultado positivo do teste, a OMS lançava em Genebra na Suíça um novo alerta: a pandemia de Covid-19 "acelera" e somou mais 400 mil novos casos de doença apenas durante o último fim de semana. O pico ainda não terá ocorrido, avisou.
"Na realidade, certos países fizeram progressos significativos na redução do número de mortes enquanto outros países continuam todos os dias a aumentar (esse balanço)", disse o diretor-geral da OMS.
Em termos globais, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, a pandemia já contaminou mais de 11,6 milhões de pessoas, incluindo 6,3 milhões de pessoas recuperadas e quase 540 mil mortos.