Reino Unido torna uso de máscara obrigatório no comércio

A man wearing a protective face mask walks past a shop window in London
A man wearing a protective face mask walks past a shop window in London Direitos de autor Frank Augstein/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Ricardo Borges de Carvalho
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Governo britânico segue o resto da Europa e impõe o uso de máscara nas lojas a partir de 24 de julho

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Assim que o Primeiro-Ministro britânico, Boris Johnson, começou a usar máscara em público, pensou-se que seria provável que o Reino Unido, em breve, seguisse dezenas de outros países e tornaria o uso obrigatório.

E assim foi. A partir de 24 de julho, tem de se usar máscara nas lojas e supermercados e quem não cumprir, arrisca-se a uma multa de 100 libras (110 euros).

O ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, defende que a medida dá mais segurança a quem vai às lojas comprar e aumenta a proteção de quem trabalha nesses locais.

"Infelizmente, os funcionários das lojas, caixas e seguranças sofreram de forma desproporcionada nesta crise. A taxa de mortalidade no setor do comércio é 75% mais elevada entre os homens e 60% mais elevada entre as mulheres do que na população em geral", disse Hancock.

O dia da Bastilha, celebrado ontem, em França, foi aproveitado pelo Presidente Emmanuel Macron para anunciar que a partir de agosto, será obrigatório o uso de máscaras em todos os espaços públicos fechados no país.

A cerimónia deste ano prestou homenagem aos profissionais da Saúde. Isto depois de, no início da semana, terem tido conhecimento de que vão receber um aumento salarial a partir de setembro, pelo esforço demonstrado na luta contra a pandemia.

As autoridades austríacas proibiram a entrada por via aérea de passageiros de nove estados do sudeste europeu para impedir a importação de casos de Covid-19.

A proibição inclui voos de passageiros da Albânia, Bulgária ou Roménia e entra em vigor desde hoje até 31 de julho.

E no Kosovo, um restaurante adotou uma forma criativa para impor o distanciamento social. Como explica o gerente do restaurante Momo, Besi Simnica, "colocámos ursos de peluche para fazer uma separação física entre mesas, para que os clientes tenham o menor contacto possível. O negócio tem de continuar mesmo nesta época de pandemia".

O aumento de casos de Covid-19, levou o Kosovo, tal como os vizinhos dos Balcãs, a endurecer as medidas de combate à propagação da doença, suspendendo, por exemplo, todas as escolas de verão.

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