OMS alerta para falta de testes em África

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De  Euronews com Lusa
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Organização diz que há subnotificação de casos e que não é possível compreender a pandemia no continente

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Em África há mais de 21 mil mortos confirmados por por Covid-19 e mais de 976 mil infetados. A maioria dos países africanos regista números mais baixos de infeções e mortes em comparação com os continentes europeu e americano, mas a diretora regional da **Organização Mundial da Saúde **(OMS) para África diz que a falta de testes está a a gerar subnotificação de casos e a impedir a compreensão total da pandemia no continente.

Durante uma conferência de imprensa virtual a partir de Brazzaville, Matshidiso Moetim sublinhou a necessidade de “inverter esta situação para que os países possam calibrar a resposta, assegurando maior eficácia”.

Segundo a OMS, o nível de testagem à covid-19 em África continua abaixo da média global, mas a capacidade de testagem no continente “aumentou significativamente” desde o início da pandemia.

Gâmbia

A Gâmbia impôs esta quarta-feira o estado de emergência durante 21 dias e o recolher obrigatório entre as dez da noite e as cinco da manhã.

Ao mesmo tempo, o governo anunciou que todas as fronteiras terrestres, marítimas e aéreas vão continuar encerradas

Segundo os últimos dados sobre a pandemia no país, os novos casos de infeção aumentaram mais de 60 por cento na última semana.

No total, foram registados cerca de 700 casos e 16 mortes.

Moçambique

O presidente moçambicano anunciou mais 30 dias de emergência, a partir da meia-noite de sexta-feira, numa tentativa de limitar a propagação do coronavírus.

Esta é a segunda vez que o país declara emergência sanitária por causa da Covid-19.

Num discurso televisivo, Filipe Nyusi anunciou a retoma faseada das restrições, a partir de 18 de agosto.

Segundo os números avançados esta quinta-feira, o país regista cerca de 2100 casos de infeção e 15 mortes.

Botswana

O governo do Botswana proibiu a venda de álcool no país justificando a medida com “os efeitos negativos que provoca na adesão aos protocolos Covid-19".

Desde o início da pandemia, o país registou cerca de 800 casos e duas mortes.

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