Chefe da diplomacia italiana Luigi Di Maio propõe programas de emprego para os jovens, numa tentativa de baixar a migração ilegal.
A Itália está apostada em travar a vaga migratória da Tunísia e quer ajudar a criar empregos no país do norte de África, para que os jovens tenham mais alternativas e sintam menos a tentação de partir.
Essa é uma das ideias apresentadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Luigi Di Maio, ao governo tunisino nesta visita. Di Maio diz que a Itália vai ajudar com programas para a juventude, mas ao mesmo tempo a postura para com a imigração ilegal seria endurecida. O número de pessoas a deixar a Tunísia cresceu cinco vezes este ano e chegou às 5700.
Esta reunião juntou Di Maio, a colega do Interior Luciana Lamorgese, o presidente tunisino Kais Saied e os comissários europeus para o alargamento e para os assuntos internos.
O comissário para o alargamento Oliver Varhelyi prometeu uma ajuda de 10 milhões de dólares para ajudar a Tunísia a reforçar as fronteiras. Quanto à ajuda ao emprego, não se conhecem os montantes.
A subida na emigração está diretamente ligada ao aumento do desemprego, que já era alto na Tunísia. Com a pandemia, subiu dos 15 para os 21%.