Bielorrússia: Lukashenko acusa países vizinhos de interferência política

Dezenas de mulheres criaram um cordão solidário em Minsk contra a violência policial, que tem acontecido nos protestos das últimas semanas na Bielorrússia.
Ao todo, três manifestantes morreram na sequência de confrontos com a polícia, centenas ficaram feridos e mais de 7.000 acabaram detidos pelas autoridades.
O governo do país tem estado debaixo de pressão. Os manifestantes querem que Alexander Lukashenko saia do poder, onde está desde 1994.
O presidente fala de uma cabala contra a independência e acusa os países vizinhos de interferir com os assuntos internos do país.
"Foi iniciado um massacre diplomático contra nós ao mais alto nível.", disse Lukashenko.
"Os vizinhos da Bielorrússia não só falam abertamente sobre a repetição das eleições como também começam a interferir nos assuntos internos.", cincluiu o presidente.
Maria Kolesnikova, membro do Conselho de Coordenação para a transferência pacífica do poder no país lamenta o comportamento do presidente perante os protestos.
A opositora acusa Lukashenko de ter "medo do próprio povo" e de não querer ouvir os bielorrussos nem o que está mal no país.