Governo venezuelano liberta 110 opositores

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De  Ricardo Figueira
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Nicolás Maduro quer dar provas de boa vontade, mas oposição mantém boicote às eleições de dezembro.

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Foi num ambiente de festa que os primeiros opositores ao regime de Nicolás Maduro foram recebidos pela família à saída da prisão, depois desta decisão do governo venezuelano de libertar 110 deputados e figuras próximas do líder da oposição Juan Guaidó.

O governo de Maduro quer que a oposição veja neste ato um gesto de boa vontade e reconciliação.

O ministro da comunicação, Jorge Rodríguez, diz que "a intenção do executivo é aprofundar o processo de reconciliação e união nacional, para que os assuntos políticos sejam resolvidos por via pacífica e democrática".

O indulto foi concedido como parte do acordo entre o governo e a oposição antes das eleições legislativas marcadas para o dia 6 de dezembro. Entre os presos libertados, estão o assistente de Guaidó Roberto Marrero e os deputados Gilber Caro e Renzo Prieto. No entanto, Guaidó mantém o boicote às eleições. O indulto não inclui alguns dos principais nomes.

Isto poucos dias depois do deputado da oposição Juan Requesens ter passado a prisão domiciliária, depois de 752 dias preso, por alegadamente ter participado numa conspiração para assassinar o presidente Nicolás Maduro.

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