UE e NATO querem investigação ao envenenamento de Navalny

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O Kremlin rejeita qualquer implicação. A porta-voz do ministério russo das Relações Externas, Vladimir Kara-Murza contesta o facto de se fazerem acusações sem provas.

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O mundo ocidental quer respostas de Moscovo depois de a Alemanha ter confirmado que Alexei Navalni foi envenenado com Novichok, o mesmo agente neurotóxico usado contra o antigo espião russo Sergei Skripal no Reino Unido.

Nas palavras da chanceler Angela Merkel, o rival de Putin foi vítima de uma "tentativa de assassinato".

Merkel informou os parceiros da União Europeia e da NATO sobre os resultados dos testes de forma a poder reagir apropriadamente em conjunto.

Todos condenaram o sucedido e Bruxelas instou Moscovo a realizar uma investigação extensa e transparente.

Navalny foi transferido para Berlim depois de adoecer num voo oriundo da Sibéria com destino a Moscovo e permanece em coma.

O seu círculo mais próximo assegura que o líder da oposição foi envenenado a mando do presidente Vladimir Putin. "Assim que soube o que tinha acontecido a Alexei Navalny não tive dúvidas de que foi deliberado, um ataque politicamente motivado contra alguém que hoje é a pessoa mais eficaz, proeminente, e francamente, o rival político mais perigoso do regime de Putin", argumenta Vladimir Kara-Murza, ativista e opositor ao Kremlin.

O Kremlin rejeita as acusações. A porta-voz do ministério das Relações Externas contesta o facto de existirem provas. "Até ao momento ainda não recebemos uma única prova material sobre este caso, nem através dos pedidos da Procuradoria-Geral ou dos médicos russo ou mesmo pelo comunicado feito pelo lado alemão. Zero, nada", contesta Maria Zakharova, porta-voz dos ministério das Relações Externas da Rússia.

Já antes a Rússia tinha negado alegações do uso do agente neurotóxico contra inimigos do Kremlin, incluindo Sergei Skripal em 2018.

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