Ataque terrorista na Tunísia, um Guarda Nacional foi, mortalmente, esfaqueado e outro ficou ferido.
A Tunísia volta a ser palco de um ataque que as forças de segurança dizem ser um ato de terrorismo.
Um Guarda Nacional foi mortalmente esfaqueado e outro ficou ferido, este domingo. Três atacantes acabaram mortos a tiro após uma perseguição policial e depois de terem roubado o veículo onde seguiam os dois agentes e as suas armas.
O ataque aconteceu na cidade costeira de Sousse, destino turístico localizado a 140 km da capital tunisina, e que foi alvo de um dos piores atentados jihadistas dos últimos anos. Na altura, estávamos em 2015, 38 pessoas, na sua maioria britânicos, foram mortas também num tiroteio.
Em março, um ataque suicida, contra as forças de segurança que protegiam a embaixada dos EUA em Tunis, matou um polícia e deixou outros feridos.
Desde a revolta popular de 2011, que a Tunísia foi atingida por uma série de ataques jihadistas que vitimaram dezenas de forças de segurança e civis, entre eles turistas estrangeiros.
2015 foi um ano, particularmente, sangrento no país com três grandes ataques mortais reivindicados pelo grupo do Estado Islâmico. Em março, o atentado contra o museu Bardo, na capital do país, matou 21 turistas estrangeiros e um segurança.
Em novembro, a explosão de uma bomba num autocarro, no centro de Tunis, matou 12 guardas presidenciais.
A situação melhorou desde que a Tunísia está em estado de emergência mas os ataques continuam, principalmente em áreas remotas ao longo da fronteira com a Argélia.
Na semana passada o parlamento da Tunísia aprovou um novo governo tecnocrático, liderado pelo primeiro-ministro Hichem Mechichi. Pela frente terá a árdua tarefa de tentar atenuar os graves problemas sociais e económicos que o país enfrenta.