Supremo favorável a estafetas contra Glovo

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Direitos de autor Robert Stevens/AP/Archivo
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Máxima instância espanhola considera que estafetas que trabalham para plataformas digitais como a Glovo e a Deliveroo não são trabalhadores independentes

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O Supremo Tribunal em Espanha deu um duro golpe no modelo de funcionamento de plataformas digitais de entrega de refeições ao domicílio, como a espanhola Glovo ou a britânica Deliveroo.

Depois de estudar a queixa de um estafeta, a máxima instância concluiu que a Glovo "não é uma simples intermediária na contratação de serviços entre comércios e distribuidores". 

O Supremo Tribunal espanhol considera que a relação que existe entre um estafeta e a Glovo tem uma "natureza laboral" e que a plataforma digital "é uma empresa que presta serviços de entrega fixando as condições essenciais para a prestação desse serviço", "recorrendo a estafetas que não dispõem de uma organização empresarial própria e autónoma, que prestam assim o serviço inseridos na organização de trabalho do empregador".

Para empresas como a Glovo e a Deliveroo, a inclusão dos estafetas como empregados - e não trabalhadores independentes - significaria um grande buraco nas suas contas.

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