Merkel avisa: os próximos dias vão definir o Natal e o inverno

Pelas 20h30, os restaurantes de Paris começam a preparar o fecho.
Pelas 20h30, os restaurantes de Paris começam a preparar o fecho. Direitos de autor Lewis Joly/AP
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De  Teresa Bizarro com Agências
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A Europa enfrenta a segunda vaga de Covid-19 com novas restrições

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Antes das nove da noite, as ruas de Paris começam a ficar vazias. Por toda a França há nove áreas metropolitanas com recolher obrigatório (Paris, Lyon, Lille, Toulouse, Montpellier, Saint-Etienne, Marselha, Rouen e Grenoble). Até às 6 da manhã, só razões de força maior devidamente atestadas podem justificar uma saída. Vai ser assim pelo menos durante quatro semanas.

O executivo francês reforçou o patrulhamento das ruas com 12 mil polícias. Uma medida que entra em vigor, quando os números de infeções diárias de Covid-19 em França atingem um novo recorde, acima dos 32 mil casos.

Na Alemanha, a segunda vaga também parece ter chegado em força esta semana. De tal forma que a chanceler pediu aos alemães que voltem a mobilizar-se "como fizeram na primavera para abrandar a progressão da doença".

Angela Merker reconhece que os meses que estão pela frente "vão ser difíceis" e que o cenário que vamos viver no inverno e no Natal vai ser definido pelo comportamento dos próximos dias e semanas.

Na comunicação semanal, Merkel diz acreditar que, restringindo os contactos, é possível reverter a situação atual.

#AoVivoOuMorto

Em Portugal, este sábado centenas de pessoas saíram à rua em defesa das salas de espetáculos. A iniciativa Ao Vivo Ou morto juntou populares aos profissionais. Pedem medidas que não asfixiem o setor.

Contra a privatização da saúde em Espanha, Madrid foi palco de uma outra manifestação. Milhares de pessoas denunciam o colapso nos hospitais e centros de saúde públicos.

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