Depois do caos do primeiro encontro, microfones vão desligar alternadamente no encontro de Biden e Trump em Nashville.
Muito pouco ou nada na campanha eleitoral americana tem sido o habitual. Por isso, as expetativas relativamente ao debate desta noite, e último, são ainda maiores. O encontro dá-se em Nashville, a 12 dias do escrutínio presidencial. E, como é previsível, os ânimos estão mais do que ao rubro.
Todo o cenário gira em torno das barreiras de proteção instaladas, ou Donald Trump não tivesse testado positivo à Covid-19 recentemente, o que impediu a realização do debate intercalar. Desde o fim de semana que organizadores e jornalistas foram continuamente submetidos a testes de despistagem.
Na memória está ainda o caos que foi o braço de ferro anterior, que Chris Wallace tentou moderar, entre interrupções constantes, assim como comentários controversos e até insultos.
Cada candidato terá agora dois minutos para responder a cada pergunta, antes do frente a frente. Durante esse período, o microfone do adversário estará desligado.
Desta vez, a árdua tarefa cabe a Kristin Welker, da NBC, que Trump já descreveu como sendo "muito parcial", falando inclusivamente nos pais da jornalista, que são democratas conhecidos pelo ativismo político.