Covid-19: Estudante de Granada relata limitações por causa da pandemia

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Cidade tornou-se na primeira capital andaluza a superar os mil casos por cada cem mil habitantes.

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A cidade espanhola de Granada, na Andaluzia, atingiu uma taxa de incidência acumulada de coronavírus de 1140 casos por cem mil habitantes, de acordo com dados divulgados esta segunda-feira.

Os números negros fazem temer pela capacidade de resistência das Unidades de Cuidados Intensivos. Tornam-se conhecidos dias depois do anúncio de medidas de recolher obrigatório e de confinamento local que afetam estudantes como Antía Piñeiro Balvís. Em entrevista à Euronews, a jovem relatou a vida na cidade.

"Até há alguns dias estava tudo praticamente igual em Granada. As pessoas andavam nas ruas e os bares tinham pessoas no interior. A verdade é que não se notava uma grande diferença em relação ao confinamento. Estamos numa situação excecional que obviamente não é a melhor mas também não é a pior", sublinhou a estudante de Filosofia.

Antía interroga-se sobre como será o futuro no curto prazo. Tal com ela muitos estudantes foram obrigados a adaptar-se a uma nova forma de aprendizagem.

"Como estudante gostaria de poder aceder a uma aula presencial, mas a verdade é que esta não é como a primeira vez, em que estivemos confinados. Há uma infraestrutura para se poderem dar aulas online de maneira dinâmica e bastante parecida às aulas presenciais. Não acho que se possa afirmar que os estudantes ignoram tudo. A verdade é que é muito difícil mudar a dinâmica, sendo Granada uma das cidades universitárias mais famosas, onde muitas pessoas querem vir", acrescentou a estudante.

A limitação da mobilidade em Granada e na área metropolitana está em vigor entre as 23h00 locais e as 06h00. Salvo raras exceções, está proibida a deslocação fora da zona confinada.

As medidas poderão estender-se até ao final do ano. As autoridades locais não descartam, para já, essa possibilidade.

"É verdade que nos começamos a perguntar se vamos conseguir ver a família no Natal, se conseguiremos ir a casa. Não acho que seja o melhor momento para a mobilidade, mas também não é o pior. A vida tem de seguir", lembrou Antía.

Tal como em Granada, em Portugal a comunidade estudantil também viu as rotinas alteradas. Um surto de Covid-19 entre estudantes Erasmus na Universidade de Aveiro obrigou ao reforço do controlo em nome da segurança comum

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