Autoridades da Bielorrússia abrem inquérito por organização de "tumultos em massa"
As autoridades da Bielorrússia abriram um processo criminal contra dois administradores do canal de Telegramas NEXTA Live, ligado à oposição.
De acordo com o Comité de Investigação do país, Roman Protasevich e Stepan Putsila são suspeitos de organizar os tumultos em massa em Minsk, que desde 09 de agosto e até aos dias de hoje, têm perturbado a ordem, incitando ao ódio social.
Putsila e Protasevich, cujo paradeiro é desconhecido, viram os nomes a serem incluídos nas listas de procurados pela Bielorrússia e, também, pela Rússia.
Em outubro, a justiça bielorrussa classificou o canal de Telegramas NEXTA Live, assim como o logótipo, como "materiais extremistas por ter divulgado vídeos com convocações públicas para realizar distúrbios em massa. A decisão do tribunal de Minsk limita, assim, o acesso ao canal, que tem cerca de dois milhões de subscritores e a divulgação dos seus vídeos é punível com uma coima administrativa.
O NEXTA Live tem coordenado, parcialmente os protestos da oposição contra a reeleição do presidente Alexander Lukashenko.