Antes do arranque de uma das mais prestigiosas e duras regatas do mundo, no próximo domingo, tivemos a oportunidade de navegar durante algumas horas com o "skipper" Armel Tripon
Uma volta ao mundo à vela, em solitário, sem escalas e sem assistência: está dado o mote para a Vendée Globe, uma prova que muitos velejadores classificam como o "Evereste dos mares".
A regata arranca no domingo, rodeada de importantes restrições devido à pandemia de coronavírus, obrigando nomeadamente os "skippers" em competição a cumprirem oito dias de confinamento estrito antes de se lançarem na aventura.
Mas a euronews teve, antes, a oportunidade de navegar a bordo de um dos veleiros concebidos especialmente para esta prova única e falar com o "homem do leme", Armel Tripon, acerca desde enorme desafio.
Uma Vendée Globe marcada pela pandemia de coronavírus
Um sonho com um significado particular nesta nona edição, que parte de Sables d'Olonne, na costa atlântica francesa, sem público e sem as tradicionais festividades, devido às restrições sanitárias no país, mas que permitirá aos 33 competidores representando 9 nações - entre os quais seis mulheres - escapar de certa forma à realidade.
Um "outsider" entre os favoritos
Esta poderá ser a primeira Vendée Globe para Armel mas, com uma longa experiência nos mares, incluíndo a vitória na Rota do Rum em 2018 na categoria Multi50, o skipper francês faz tanto parte dos "outsiders" como dos favoritos.
Uma prova de resistência contra os elementos
Serão precisos mais de dois meses de persistência e intensos esforços a bordo para que os navegadores concluam a volta ao mundo.
Em apenas algumas horas face aos caprichos do vento e do mar, a euronews teve uma pequena demonstração da imensidão do desafio e dificuldades inerentes a uma das regatas mais prestigiosas do mundo.