Aberto processo para a comercialização de vacina contra a Covid-19

Aberto processo para a comercialização de vacina contra a Covid-19
Direitos de autor Bebeto Matthews/The Associated Press
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De  Teresa Bizarro com agências
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O consórcio entre a Pfizer e a BioNTech entregou esta sexta-feira o pedido de autorização de uso da vacina na autoridade para o medicamento dos Estados Unidos

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A farmacêutica norte-americana Pfizer e alemã BioNTech pediram aprovação nos Estados Unidos para a comercialização da vacina que desenvolveram contra a covid-19. São os primeiros a fazê-lo e, dado o carácter de urgência, podem ter uma resposta muito em breve.

Um passo que surge dois dias depois do consórcio transatlântico ter anunciado que a vacina é 95% eficaz na prevenção da doença, sem efeitos secundários graves. Os processos de autorização para uso da substância na União Europeia e no Reino Unido também já começaram.

Alemanha e Espanha anunciam planos de vacinação em massa

Espanha está já a contar com a vacina e quer ter uma parte substancial da população vacinada durante o primeiro semestre de 2021. "Estamos a trabalhar desde setembro no plano de vacinação. Vamos apresentá-lo na terça-feira em Conselho de Ministros. Estamos preparados. As nossas previsões são, em quase todos os cenários razoáveis, que uma parte muito substancial da população espanhola poderá estar vacinada, com todas as garantias, durante o primeiro semestre de 2021," anunciou esta sexta-feira o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia de covi d-19 e a comunidade de Madrid uma das mais afetadas. A capital espanhola vai ficar isolada nas duas primeiras semanas de dezembro. Uma cerca sanitária para prevenir contágios antes do Natal.

Espanha e Alemanha são os primeiros países da União Europeia a ter pronto um plano de vacinação para a Covid-19.

Itália conta ter mais de 3 milhões de doses de vacinas da Pfizer já em janeiro. A distribuição arranca pelos hospitais e lares. O governo italiano espera ter uma percentagem significativa da população vacinada em setembro.

França, o país da União Europeia mais atingido pela pandemia, reservou mil e quinhentos milhões de euros para lidar com os efeitos da doença, mas não apresentou ainda qualquer plano de vacinação da população.

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