Poluição contribuiu para morte de menina em Londres

Poluição contribuiu para morte de menina em Londres
Direitos de autor Ella Adoo-Kissi-Debrah
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Tribunal britânico reconhece influência na morte de Ella Adoo-Kissi-Debrah, de nove anos, em 2013

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Um tribunal britânico reconheceu, esta quarta-feira, pela primeira vez, que a qualidade do ar teve uma contribuição material para a morte de Ella Adoo-Kissi-Debrah, uma menina de nove anos, que faleceu em 15 de fevereiro de 2013, em Londres, após um severo ataque de asma.

A criança morava a poucos metros de uma estrada muito movimentada, a sul da capital britânica, e durante quase três anos, antes de falecer, foi hospitalizada cerca de 30 vezes devido a crises repetidas de asma.

A mãe de Ella, Rosamund Addo-Kissi-Debrah acredita que a filha iria gostar de saber se mais pessoas sofrem com o mesmo problema e que o seu legado "seria trazer uma nova Lei do Ar Limpo e fazer com que os governos - não apenas do governo britânico, mas os governos de todo o mundo - encarem este assunto seriamente".

O especialista britânico em poluição do ar, Stephen Holgate, espera este veredicto possa trazer mudanças e que em um ano ou dois se possa encontrar numa clínica geral ou num hospital, ao entrar, "informação sobre poluição atmosférica, tal como há sobre diabetes, tabagismo e obesidade".

No Reino Unido, estima-se que a poluição atmosférica contribua, todos os anos, para a morte de entre 28.000 e 36.000 pessoas.

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