Decisão sobre extradição de Assange

As revelações da WikiLeaks sobre documentos classificados dos Estados Unidos fizeram de Julian Assange um alvo dos procuradores norte-americanos.
Mas foi uma acusação por agressão sexual e violação na Suécia que levou as autoridades a emitir um mandado de captura internacional. Na altura, Assange disse que a acusação “não tinha fundamento" e que os funcionários suecos estavam a agir como procuradores de Washington.
Durante quase dois anos lutou contra a extradição para a Suécia, levando o caso até ao Supremo Tribunal do Reino Unido.
A justiça em Londres autorizou a extradição para a Suécia e, em 2012, Assange conseguiu refúgio na embaixada do Equador na capital britânica. Viveu na embaixada cerca de sete anos. Continuou as batalhas legais e desgastou os anfitriões, que acabaram por lhe pedir que saísse. A estadia terminou de forma dramática e controversa quando a polícia entrou na embaixada e o prendeu.
Em 2019 a Suécia encerrou a investigação contra Assange que luta agora contra o pedido de extradição dos Estados Unidos.
Está preso porque violou as condições de fiança e tem a saúde cada vez mais debilitada.