França endurece recolher obrigatório

França endurece recolher obrigatório
Direitos de autor Daniel Cole/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Daniel Cole/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Mais oito departamentos de França passaram o recolher obrigatório para as 18 horas, antecipando assim a medida que na maioria do país tem início às 20h. O elevado número de casos de Covid-19 foi o motivo apresentado.

PUBLICIDADE

Na mesma altura em que a atividade escolar começa a ser normalizada em França, o recolher obrigatório passou a ser mais estrito para oito departamentos. O recolher passa a ser às seis da tarde, o que já acontece com outros 15 departamentos, a maioria no leste do país. Na terça-feira, outros dois deverão juntar-se a estes que já apresentam um muito elevado ritmo de infeções por Covid-19.

O horário para o resto do país é das 8 da noite às 6 da manhã e com um sistema de autorizações para sair durante esse período por motivos justificados.

A decisão não foi recebida com agrado, em especial pelos comerciantes, como em Marselha.

Youssef Karam, comerciante de vinhos e bebidas espirituosas, diz ser "muito complicado, em especial para a minha faturação. Tenho uma cave de vinhos e nestes dias faço 80% da faturação às 6 da tarde."

A mesma reação para Daniel Couzet, florista. Costuma encerrar às 19h30, agora tem que recolher as plantas e flores duas horas antes. "Isto serve apenas para chatear as pessoas e empurrá-las para a confusão à saída do trabalho para irem às compras. É uma inépcia cada vez maior", afirma.

Os novos contágios e óbitos por coronavirus caíram este este domingo em França mas o índice de infeções continua em alta.

As camas nos cuidados intensivos em todo o país estão 50 % ocupadas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Governo francês lança consulta pública sobre a polícia

Ilhas francesas isoladas recebem vacinas

Papa critica "negação suicida" da vacina contra covid-19