EventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Comunidade internacional condena "golpe" em Myanmar

A cidade de Rangum acordou sitiada
A cidade de Rangum acordou sitiada Direitos de autor Andrew Nachemson/AP
Direitos de autor Andrew Nachemson/AP
De  Teresa Bizarro com AP, AFP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

União Europeia e Estados Unidos entre as vozes que pedem a restauração do governo eleito em novembro

PUBLICIDADE

Militares nas ruas de Rangum marcam uma nova realidade em Myanmar. Aung San Suu Kyi, chefe do governo, mantém-se detida. O exército tomou não só conta das ruas como da governação. Myint Swe, era vice-presidente nomeado pelos militares e subiu agora à Chefia do Estado. Na primeira reunião com as Forças Armadas, instaurou o Estado de Emergência no país.

Condenação internacional

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia condenou "fortemente o golpe em Myanmar", pediu a restauração do governo civil e a libertação dos presos.

Também o recém-empossado Secretário de Estado norte-americano pediu uma reversão imediata do golpe militar.

Tom diferente do da China que pede a todos que resolvam as divergências à luz da lei.

"Registámos o que aconteceu em Mianmar e estamos agora a conhecer os pormenores. A China é um vizinho amigo de Mianmar. Esperamos que todas as partes lidem adequadamente com as suas diferenças no quadro constitucional e legal e mantenham a estabilidade política e social,"

As Forças Armadas da antiga Birmânia justificam a tomada de poder com fraude nas eleições de novembro passado. Uma acusação contestada pela Comissão de Eleições e por observadores internacionais.

O golpe ocorreu horas antes do novo parlamento tomar posse.

Nas ruas, Nem todos estão ao lado dos militares. Lei Lei Win, uma residente em Rangum desabafa: "Temos muitas preocupações neste momento, por causa da alimentação ou da saúde. A população já tinha de lidar com o problema da COVID e agora temos um golpe de Estado. Estávamos prestes a ficar bem e agora isto acontece. O que temos de fazer para sobreviver?"

Myanmar é desde esta segunda-feira um país mais isolado. A agência governamental responsável tráfego aéreo suspendeu todos os voos de passageiros.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Morre manifestante baleada na cabeça no Myanmar

Centenas de pessoas participam no funeral de monge assassinado em Myanmar

Monções em Myanmar deixam cinco mortos e 40 mil deslocados