Inglaterra vai desconfinar em quatro etapas de março a junho

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Desconfinamento em Inglaterra começa a 8 de março com a abertura das escolas. Cabeleireiros, restaurantes e bares só abrem em abril; o resto em junho

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O Reino Unido já tem plano para o fim do confinamento, mas imagens como estas, só lá para junho. O plano do governo prevê quatro fases de abertura. Daqui a duas semanas já será possível encontrar uma pessoa que não viva na mesma casa, mas frequentar cabeleireiros, restaurantes ou bares só lá para abril.

O caminho é ainda longo, mas Boris Johnson está confiante: "Vamos deixar de depender só de confinamentos e de restringir o nosso comportamento e colocar as nossas vidas em espera. A cada dia que passa, este programa de vacinação está a criar um escudo em torno de toda a população, o que significa que estamos agora a viajar numa estrada de sentido único para a liberdade".

As quatro etapas do desconfinamento começam com a reabertura das escolas a 8 de março e vão evoluindo gradualmente nos próximos três meses.

As boas notícias ajudam a esperança a renascer. Os dados do serviço de saúde pública da Escócia revelam que com uma só dose das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, os internamentos das pessoas com mais de 80 anos são reduzidos em 3 quartos.

Apesar da esperança, o vírus continua a ceifar vidas. A Eslováquia, com 5 milhões e meio de habitantes, tem registado cerca de 100 mortes por dia, a mais alta taxa de mortalidade no mundo em dados semanais. O chefe da diplomacia pede aos parceiros europeus que antecipem a entrega de vacinas.

"Este é realmente um momento difícil para o meu país. Claro que não ajudará aqueles que já estão infetados, mas certamente seria um encorajamento para a nossa população. A ajuda bilateral para este fim seria muito bem-vinda", afirmou Ivan Korkoc.

Em França, face ao aumento de infeções, o executivo pondera um novo confinamento nacional, mas nada está decidido. Espera-se o anúncio de novas medidas no dia 25. Para já preparam-se mais medidas restritivas em Nice, e Dunquerque, no norte, dominada pela variante inglesa, que luta com mais de 900 casos de infeções por cem mil habitantes, pede ajuda a Paris.

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